Lula quer reunião ministerial para discutir queda de popularidade

O gestor que encabeça o terceiro mandato como presidente do Brasil e, consequentemente, figura mais importante da política brasileira, tende a fazer ajustes significativos para que chegue a 2026

Postado em: 11-03-2024 às 09h06
Por: Felipe Cardoso
Imagem Ilustrando a Notícia: Lula quer reunião ministerial para discutir queda de popularidade
Presidente deve cobrar melhorias na comunicação e pautas positivas dos ministros | Foto: ABr

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve adotar medidas estratégicas a fim de reverter uma situação tida, nos bastidores do Governo Federal, como preocupante: a queda de popularidade. O gestor que encabeça o terceiro mandato como presidente do Brasil e, consequentemente, figura mais importante da política brasileira, tende a fazer ajustes significativos para que chegue a 2026 em condições de desbancar novamente o bolsonarismo. 

Segundo informações divulgadas pelo portal de notícias da CNN Brasil, Lula já marcou uma reunião ministerial para debater o assunto. Será, inclusive, a primeira do ano. A expectativa é de que o encontro do presidente com seus auxiliares ocorra em 18 de março. O portal mostrou que o objetivo é claro: orientar a equipe a dar mais popularidade às medidas do governo federal e fomentar pautas positivas.

No mesmo encontro, o presidente deve apresentar aos técnicos as diretrizes do governo federal para este ano e listar as propostas dos ministérios para um cronograma de inaugurações e anúncios. Lula também quer mostrar que o Governo Federal deve concentrar esforços para controle da inflação e combate à criminalidade.

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Em paralelo à preocupação trazida pela queda de popularidade, também pesa o fator bolsonarismo que no último mês deu sinais claros de alerta aos petistas. Além de terem ampliado significativamente o protagonismo no Congresso, por meio da ocupação de Comissões estratégicas, o evento convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 25 de março levou milhares de pessoas às ruas de São Paulo. O volume de apoiadores reforçou a ideia de que o bolsonarismo, apesar de enfraquecido por não ocupar a cadeira presidencial, ainda pulsa. 

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