PSOL emite nota em memória de Marielle Franco após incidente na Câmara: ‘seguiremos ocupando todos os espaços’

Na última quarta-feira (13/3), véspera do dia em que as execuções de Marielle Franco e Anderson Gomes completam seis anos, o deputado federal Eder Mauro (PL-PA) atacou a memória da vereadora assassinada

Postado em: 14-03-2024 às 16h57
Por: Isadora Miranda
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Na última quarta-feira (13/3), véspera do dia em que as execuções de Marielle Franco e Anderson Gomes completam seis anos, o deputado federal Eder Mauro (PL-PA) atacou a memória da vereadora assassinada | Foto: Mídia NINJA

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) expressou solidariedade e memória à vereadora Marielle Franco após um incidente durante uma sessão na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira. Durante uma discussão acalorada, o deputado Eder Mauro (PL-PA) gritou “Marielle Franco acabou”, causando controvérsia e indignação.

O caso ocorreu um dia antes do sexto aniversário do assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes, completando-se nesta quinta-feira, reforçando a sensibilidade do momento.

Em resposta ao ocorrido, o PSOL divulgou uma nota em suas redes sociais, afirmando: “Seguiremos ocupando todos os espaços em memória de Marielle Franco! Toda a nossa solidariedade à Taliria Petrone e às demais parlamentares desrespeitadas ontem na Comissão de Direitos Humanos na Câmara por aqueles que não suportam ver mulheres negras pautando a política nacional”.

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O embate na Comissão teve início quando o deputado mencionou o nome de Marielle Franco, eleita pelo PSOL do Rio de Janeiro e assassinada em 2018. Mauro proferiu as polêmicas palavras durante o debate, além de acusar deputados de esquerda de se omitirem sobre ataques violentos promovidos pelo Hamas, organização em conflito com Israel. Mauro declarou que “feministas que defendem bandidos do Rio” não se posicionam sobre o Hamas, “mas que se fosse Marielle estariam até hoje (na defesa)”.

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