Deputados estaduais cotados às prefeituras caem de 16 para sete de agosto para cá

Alguns nomes mantêm a pretensão na disputa por meio de parentes, seja na cabeça de chapa ou na indicação da vice

Postado em: 01-05-2024 às 09h30
Por: Redação
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Hoje, são cotados: Antônio Gomide (PT), por Anápolis; Dra. Zeli (União Brasil), Valparaíso de Goiás; Gugu Nader (Agir), Itumbiara; Karlos Cabral (PSB), Rio Verde; Paulo Cezar Martins (PL), Quirinópolis; Renato de Castro (União Brasil), Goianésia; e Rosângela Rezende (Agir), Mineiros | Fotos: Reprodução

Francisco Costa e Felipe Cardoso

Atualmente, sete deputados estaduais estão cotados para disputar o pleito deste ano rumo ao Paço Municipal. Em agosto de 2023, o Jornal O Hoje fez o mesmo levantamento e eram 16. A situação teve recuos e mudanças entre os períodos.

Hoje, são cotados: Antônio Gomide (PT), por Anápolis; Dra. Zeli (União Brasil), Valparaíso de Goiás; Gugu Nader (Agir), Itumbiara; Karlos Cabral (PSB), Rio Verde; Paulo Cezar Martins (PL), Quirinópolis; Renato de Castro (União Brasil), Goianésia; e Rosângela Rezende (Agir), Mineiros.

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Vale destacar, Dra. Zeli não bateu o martelo. Mas nos bastidores é comentado que o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) tem preferência pelo nome dela.

Também é possível mencionar o deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil), que se colocou em alguns momentos como pré-candidato em Trindade. Ele, contudo, tem como barreira o prefeito Marden Júnior, que é do mesmo partido e disputa a reeleição pela base do governador.

Outra possibilidade no município de Trindade é o ex-prefeito George Morais (PDT). O deputado estadual, que também é presidente do PDT Goiás, evita assumir a pré-candidatura. Apesar disso, é visto como nome no páreo, mesmo na base de Caiado.

Em Goianésia, o PSDB perdeu o prefeito Leonardo Menezes, que migrou para o PL. O ex-governador Marconi Perillo (PSDB), porém, ainda quer um nome na cidade. Hoje, o deputado estadual José Machado (PSDB) é uma liderança do município. Desta forma, ele pode ser convencido a concorrer, avaliam analistas.

Caso de família

Alguns deputados não vão disputar, mas terão parentes no páreo. É o caso de Wagner Camargo Neto (Solidariedade). Em Itapuranga, o pai do parlamentar, o ex-prefeito Júnior Camargo, tenta retornar ao Paço. Ele foi chefe do executivo municipal entre 2000 e 2008. Exceção. A cidade não costuma reeleger ninguém.

Ele tentou candidatar-se em 2012, mas, devido a problemas com a candidatura anterior, e por ter ficado inelegível, não pode se candidatar. Foi impugnado.

Há, também, Senador Canedo, onde o parlamentar Júlio Pina (Solidariedade) tenta emplacar a esposa, Cristiane Pina. Em pesquisa recente de um veículo de comunicação da cidade, ela aparece em quarto lugar, atrás do ex-prefeito Divino Lemes, Izaura Cardoso (esposa de Vanderlan Cardoso, pré-candidato em Goiânia) e o atual prefeito, Fernando Pellozo.

Outra situação semelhante é de Gustavo Sebba, hoje presidente estadual do PSDB. Ele era pré-candidato à prefeitura de Catalão, mas desistiu para apoiar o nome de Elder Galdino (Republicanos). Apesar disso, a possibilidade é que a irmã do tucano, Marília Sebba, seja a vice na chapa.

Recuaram

Há, ainda, o caso de parlamentares que se colocaram à disposição ou tentaram articular a pré-candidatura, mas recuaram. Charles Bento (MDB) colocou o nome à disposição para concorrer em Goiânia. O MDB, todavia, ficou sem cabeça de chapa no páreo. Questionado, o emedebista afirma não ter interesse na vice.

“Minha intenção nunca foi ser vice”, declarou ao O Hoje. Ele cita que, há alguns dias, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil), colocou o nome à disposição para a chapa de Sandro Mabel (União Brasil), mas que isso não foi conversado.

“Com todo o respeito ao Sandro Mabel, uma pessoa que eu tenho um respeito muito grande, mas não é e nunca foi, e não será a minha intenção, hora nenhuma, ser candidato a vice-prefeito de Goiânia. A minha vontade, algum dia, é ser candidato a prefeito, mas vice está fora de cogitação”, reforçou.

Inclusive, Bruno Peixoto é outro nome que recuou da disputa – ao não conseguir o apoio do governador – e que pode indicar a vice de Mabel. Ele articula, como prêmio de consolação, o nome da esposa Luciene Peixoto (Avante) para o cargo. O MDB do vice-governador Daniel Vilela já deu sinais de insatisfação e que vai brigar pela vaga.

Presidente do MDB metropolitano, Agenor Mariano enaltece o apoio que vem pelo grupo de Bruno, formado pelos partidos Agir, Avante, PRD e PSB. Contudo, ele reforça a força e tradição do MDB, sobretudo em Goiânia. “O fato do grupo do Bruno Peixoto apoiar o Sandro é muito bem-vindo e importante para aglutinar força política à base. Com relação a vice, é preciso entender a força eleitoral o MDB”, declara.

Ele lembra que o partido tem 11 vereadores na capital, além de dois deputados estaduais com colégio eleitoral em Goiânia. “Além do histórico de ter vencido as últimas cinco eleições na capital. Fora o legado de Iris Rezende e Maguito Vilela, que está bem vivo na memória do goianiense”, completa.

Outro que recuou foi Amilton Filho. Ele chegou a colocar o nome à disposição pela base, em Anápolis, mas a escolhida foi a sucessora de Roberto Naves, Eerizânia Freitas (União Brasil).

Por fim, há o caso do deputado estadual Delegado Eduardo Prado (PL). O político se coloca à disposição para concorrer, caso o deputado federal Gustavo Gayer (PL), pré-candidato oficial da legenda, desista da disputa.

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