Os planos políticos de Pablo Marçal, o coach goiano que trava “guerra” contra governo Lula e Rede Globo no Rio Grande do Sul
O empresário é pré-candidato à prefeitura de São Paulo
Por: Thiago Borges
Vivendo sempre em meio aos holofotes e às polêmicas, Pablo Marçal – com milhões de seguidores nas redes sociais – é pré-candidato à prefeitura de São Paulo. O coach goiano, que já tentou ser presidente do Brasil, agora tenta ocupar a cadeira “mais alta” da cidade mais importante da América Latina
Marçal é filiado ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), que enfrenta divergências políticas desde a morte do seu fundador Levy Fidelix, em 2021.
O atual presidente do partido, Leonardo Araújo – também conhecido como Leonardo Avalanche -, disse em entrevista para a Folha de São Paulo que a pré-campanha do empresário terá como principal foco o empreendedorismo, o resgate de valores da “política séria” e a inclusão social.
Pablo está no Rio Grande do Sul em meio as enchentes que assolam o Estado. Ele não esconde suas divergências com a Rede Globo e trava, junto ao SBT, diversos conflitos com a emissora carioca. Recentemente, a Globo publicou uma nota pelo seu portal de notícias, o G1, alegando algumas ‘fake news’ publicadas por Pablo Marçal
Marçal disse em suas redes que caminhões com doações foram retidos e multados, o que foi desmentido em nota do G1. O portal ainda citou o governo do Rio Grande do Sul, que disse não ter multado ou barrado nenhum caminhão
Vida Política
Pablo Marçal teve o registro de sua pré-candidatura cassada pelo PROS em 2022, pois o partido decidiu apoiar Lula (PT) na época.
O empresário decidiu apoiar Jair Bolsonaro (PL) e se lançou como candidato para deputado federal. Foi eleito com 243 mil votos, mas teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido à falta de documentos
O coach já foi alvo de diversas polêmicas na internet. Em suas redes sociais, Marçal conta com mais de 9 milhões de seguidores.
Em julho de 2023, foi alvo de investigação da Polícia Federal (PF) sob suspeita de ter cometido crimes eleitorais