Deputado Major Vitor Hugo ressalta perfil técnico de ministros
Amizade com Bolsonaro não foi fator determinante para escolha, diz Major Vitor Hugo. Ele ressaltou a indicação de Tarcísio Gomes, que estará à frente do Ministério da Infraestrutura
Por: Sheyla Sousa
Raphael Bezerra*
O deputado federal Major Vitor Hugo participou da apresentação e negociação do nome de Tarcísio Gomes de Freitas para o Ministério da Infraestrutura que ocupará o cargo nos próximos quatro anos. Em entrevist ao O HOJE, o deputado afirmou conhecer bem o ministro escolhido por Bolsonaro. Segundo ele, a escolha do nome se deu sem pressão política e que a nomeação foi devido ao perfil semelhante ao do próximo presidente, além da aptidão técnica.
A nomeação já mostra que a velha política de indicações por conveniência deixa de ter forças, dando espaço a uma política focada em conhecimentos técnicos para solucionar as diversas questões sociais e econômicas do país. O próprio Major Vitor Hugo, do Partido Social Liberal (PSL), eleito pelo estado de Goiás, confirma esta tese. Ele também era Consultor Legislativo na Câmara Federal aprovado no último concurso. Neste ano quebrou paradigmas, se tornando o primeiro Consultor Legislativo eleito como Deputado Federal na história do Brasil.
Amigos da Academia Militar dos Agulhas Negras, o Major Vitor Hugo e Tarcísio Gomes de Freitas se reuniram com o presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro, para apresentação do nome para o Ministério da Infraestrutura. “Foi bem tranquilo, conversamos pela manhã com Bolsonaro. Eu e Tarcísio saímos para almoçar e vimos que o capitão tinha acatado nossa recomendação e o escolheu”, diz Major Vitor Hugo.
O anúncio foi feito por Bolsonaro em sua conta no Twitter. Em seguida, Freitas e o presidente eleito concederam entrevista no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do gabinete de transição. “É uma pessoa extremamente qualificada para desempenhar essa difícil missão”, disse Bolsonaro.
Tarcísio Gomes de Freitas foi nomeado diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura Transporte (DNIT) em meados de 2011, após a “faxina ética” determinada pela então presidente Dilma Rousseff no órgão, que passava por uma crise provocada por denúncias de corrupção.
“A recomendação é resolver os problemas de logística, entregar projetos, gerar desenvolvimento, gerar emprego. Então, caminhar muito em conjunto com aquela pauta que é hoje do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) e resolver os problemas que são aqueles sabidos da infraestrutura nacional que acabam onerando o nosso produtor”, afirmou Freitas. Ele defendeu maior fomento de parcerias com investidores privados, concessão de ferrovias, portos e aeroportos. Apesar disso, a secretaria do PPI continuará subordinada diretamente ao Palácio do Planalto, informou. (*Especial para O Hoje)
