Com Bolsonaro inelegível em 2026, Pablo Marçal vem como candidato a presidente contra Lula

Empresário famoso nas redes sociais coleciona polêmicas e investigações policiais

Postado em: 10-05-2024 às 16h15
Por: Thiago Borges
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O coach polêmico Pablo Marçal (Foto: Reprodução/Pablo Marçal)

Pablo Marçal é uma figura que estremece constantemente o dia-dia nas redes sociais. Coach, empresário e influenciador digital, Marçal nunca escondeu suas ambições políticas e o desejo de ser eleito para um cargo. Tentou ser presidente em 2022, mas acabou eleito deputado federal. Ele, contudo, não tomou posse embora tenha tido votos suficientes. Votos que foram anulados e não foram aproveitados pelo seu então partido, PROS, que vivia uma disputa judicial pelo seu comando.

O goiano, natural de Goiânia, se filiou ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) no início de abril, pouco antes do fechamento da janela partidária. O empresário foi o escolhido pelo partido, que tem Leonardo Avalanche como seu presidente, ao invés do ex-candidato à presidência da república padre Kelmon, para ser o candidato à prefeitura de São Paulo

Pablo já demonstrou sua força política em 2022. O coach motivacional foi eleito deputado federal em São Paulo, totalizando 243.029, porém teve sua candidatura indeferida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) devido à falta de documentos.

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Com Bolsonaro fora da disputa, Marçal – ao lado de outros como Tarcísio, Caiado e Zema – se tornou uma das figuras candidatas a ser o expoente da direita nas próximas eleições presidenciais. Pablo chegou a ser pré-candidato em 2022, pelo PROS, mas os conflitos nas alas do partido levaram Pablo a ser preterido pelo presidente do partido, Eurípedes Júnior, que preferiu apoiar Lula (PT).

Polêmicas

Pablo Marçal já se envolveu em diversas polêmicas. A mais recente se dá pelos conflitos com a Rede Globo durante a tragédia no Rio Grande dos Sul, em que a emissora carioca desmentiu algumas ‘fake news’ divulgadas pelo empresário. 

Na última quarta-feira (8), a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou uma ação judicial contra o empresário para que ele seja obrigado a publicar a resposta do governo com informações sobre a atuação das Forças Armadas no enfrentamento da tragédia causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. 

Pablo já teve de retirar publicações de suas redes sociais – que contém mais de 9 milhões de seguidores – quando relacionou o Partido dos Trabalhadores (PT) com “kit gay”. Na época, a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Maria Cláudia Bucchianeri determinou uma multa diária para Marçal de R$ 10 mil, caso voltasse a publicar conteúdo similar

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