Vereadores mais bem votados nos últimos anos tiveram de 8 mil a 37 mil votos

Em 2012, foi a vez do hoje deputado estadual Virmondes Cruvinel (União Brasil) liderar o número de eleitores. Foram 8.572, à época

Postado em: 13-05-2024 às 09h30
Por: Francisco Costa
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Em 2016, Kajuru “quebrou a banca” e conseguiu 37.796 eleitores; dois anos depois foi eleito senador | Foto: Reprodução

É quase impossível prever os vereadores mais bem votados em cada pleito. Partidos apostam em puxadores de votos, como figuras tradicionais no parlamento ou mesmo políticos experimentados. Nos últimos anos, em Goiânia, os mais bem votados nos últimos anos foram 8 mil a 37 mil votos.

Em 2008, o hoje presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil), foi eleito com 12.850 votos. Naquele pleito, Francisco Júnior (PSD) foi o segundo, com 11.462 eleitores. 

O ex-jogador de futebol Túlio Maravilha também participou do páreo e teve 10.401 votos. Completaram o “top 5”, Tatiana Lemos, com 10.182 votos e Iram Saraiva, 8.380.

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Em 2012, foi a vez do hoje deputado estadual Virmondes Cruvinel (União Brasil) liderar o número de eleitores. Foram 8.572, à época. Em seguida, o também [agora] membro da Alego, Clécio Alves (Republicanos), com 8.498. 

Hoje prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Solidariedade) foi o terceiro mais votado naquele ano, com 7.774 confirmações nas urnas. Paulo Borges (7.664) e Paulinho Graus (7.586) completaram o time dos cinco mais. 

No ano de 2016, houve um fenômeno. O jornalista Jorge Kajuru (PSB) foi eleito com 37.796 votos. Na ocasião, ele teve 5,65% da votação da cidade para uma cadeira na Câmara Municipal. Com isso, dois anos depois, em 2018, ele garantiu um lugar no Senado, onde segue até 2026. 

Ainda sobre 2016, Dra. Cristina foi a segunda colocada, com 9.114 votos. O ex-deputado federal e hoje presidente metropolitano do PSB, Vinícius Cirqueira, foi o terceiro, com 8.582 eleitores. 

Mais uma vez, o prefeito Rogério Cruz ficou entre os cinco. O gestor foi reeleito vereador com 8.312 votos naquele ano. Decano da casa, Anselmo Pereira (MDB) ficou em quinto, com 7.504 eleitores. 

Já no último páreo, o campeão de votos foi Isaías Ribeiro (Republicanos). Nome evangélico, ele teve 9.323 votos. O Sargento Novandir (MDB) foi o segundo, com 7.247.

Luciula do Recanto (MDB) garantiu a terceira posição com 5.982 eleitores. Sabrina Garcez, que hoje preside o Republicanos metropolitano, teve 5.891. Fecha a lista o deputado Clécio Alves, com 5.132.

Possibilidades

Vale citar, na capital, a acirrada concorrência deste ano será por 37 cadeiras, duas a mais que em 2020. Apesar da competitividade, alguns nomes podem despontar com favoritismo para ocupar a uma destas vagas. Recentemente, com suporte de analistas políticos, o Jornal O Hoje elencou algumas possibilidades. 

No décimo mandato, o vereador Anselmo Pereira é um desses nomes. Fora do cargo, o ex-vereador Wellington Peixoto (PRD) também é visto com boas chances – ele é próximo do presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), que também é bem cotado, e irmão de Bruno Peixoto.

Quem também está fora, mas quer retornar é o ex-vereador e ex-deputado estadual Alysson Lima (PSB), aposta do presidente estadual do PSB, Elias Vaz. Outro ex-vereador que deve se mostrar competitivo é Paulo Daher (PP). 

Mas de volta aos titulares, o Republicanos pode apostar novamente na força dos evangélicos para eleger Isaías Ribeiro, que mostrou força em 2020. Sabrina Garcez também é aposta da legenda que ela preside. 

O PL do ex-presidente Jair Bolsonaro também pode ampliar as cadeiras na Câmara. Hoje, um nome ocupa a cadeira (Willian Veloso), mas o ex-deputado federal Major Vitor Hugo se colocou como pré-candidato e deve vir forte.

A lista, claro, vai muito além dos citados. E as eleições são imprevisíveis. Em disputas municipais, as lideranças locais e o engajamento com a sociedade têm peso. As apostas, contudo, estão na mesa.

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