Eleição em Goiânia será menos pulverizada e mais competitiva que em 2020

Corrida pelo Paço da capital tem três nomes embolados, com possibilidade da chegada de mais dois

Postado em: 14-05-2024 às 10h30
Por: Francisco Costa
Imagem Ilustrando a Notícia: Eleição em Goiânia será menos pulverizada e mais competitiva que em 2020
Três nomes já aparecem em empate técnico na primeira colocação e outros mostram chances reais de crescimento | Foto: Arquivo/Agência Brasil

A eleição pela prefeitura de Goiânia, em 2024, será menos pulverizada que em 2020, mas deve ser mais competitiva, no sentido de “embolada”. Isso porque, neste ano, pelo menos três nomes já aparecem em empate técnico na primeira colocação e outros mostram chances reais de crescimento. 

No topo da lista, neste momento – conforme as últimas pesquisas -, estão os deputados federais Gustavo Gayer (PL) e Delegada Adriana Accorsi (PT), bem como o senador Vanderlan Cardoso (PSD). O trio aparece em empate técnico, a depender do levantamento. 

Outros nomes que figuram na lista de pré-candidatos são: o prefeito Rogério Cruz (Solidariedade), que busca a reeleição; o empresário e presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel (União Brasil), que é o nome da base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil); o jornalista Matheus Ribeiro (PSDB); e o também empresário Leonardo Rizzo (Novo). 

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Matheus e Rizzo trabalham para crescer nas pesquisas até o início da campanha, assim como Rogério e Mabel. Os dois últimos, contudo, têm possibilidades de crescimento maiores, conforme analista – ao menos com base no cenário atual. 

Rogério é o prefeito da cidade e trabalha com a possibilidade de mostrar obras, serviço prestado e, especialmente, a solução da crise do lixo em Goiânia – desafio que não é exclusivo dele, é preciso pontuar. Além disso, ele espera manter uma base partidária expressiva para a corrida eleitoral. E, claro, a máquina do município. 

Já Mabel, deve contar com o apoio do governador e do MDB do vice-governador Daniel Vilela. Ele também já teria o suporte do grupo do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Bruno Peixoto (União Brasil), que espera indicar o vice. O colegiado conta com PSB (que pode ficar de fora), Agir, Avante, PRD e PMB. 

Ou seja, é uma eleição com sete pré-candidatos, neste momento. Com a certeza de três nomes competitivos e a possibilidade de mais dois embolarem a corrida eleitoral. Já em 2020, foram 16 postulantes ao Paço – claro, algumas legendas menores – sobretudo de esquerda – ainda podem aparecer nesta corrida. 

Mas de volta ao pleito passado, dos 16 nomes, dois, de fato, eram vistos como possibilidades reais de segundo turno, o que se concretizou: Maguito Vilela (MDB) – cujo vice foi Rogério Cruz – e Vanderlan Cardoso. O emedebista levou a melhor no segundo turno, mesmo internado por causa da Covid-19, que, em janeiro de 2019, foi responsável pela morte dele.

Ainda sobre a corrida daquele ano, Maguito terminou o primeiro turno com 36,02% dos votos válidos, enquanto Vanderlan chegou a 24,67% – no segundo, foi por 52,6% a 47,4%. Na parte inicial, Adriana Accorsi ficou em terceiro, com 13,39%, enquanto Gustavo Gayer terminou em quarto, com 7,62%.

Completam o grupo pulverizado de candidatos daquele ano: Elias Vaz (PSB), 4,08%; Major Araújo (PL), 3,38%; Dra. Cristina (PL, à época), 3,03%; Alysson Lima (Solidariedade, mas hoje PSB), 2,7%; Samuel Almeida (PROS, à época), 1,22%; Talles Barreto (PSDB, hoje União Brasil), 0,94%; Manu Jacob (PSOL), 0,77%; Cristiano Cunha (PV), 0,23%; Fábio Júnior (UP), 0,17%; Professor Antônio (PCB), 0,06%; e Vinícius Gomes (PCO), 0,01%.

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