MDB de Vilela estima 80 candidaturas às prefeituras de Goiás

"Considerando-se prefeitos e vice-prefeitos, esse número deve dobrar", informa a direção da legenda. No entanto, partido não terá candidatura nas principais cidades como Goiânia, Aparecida e Anápolis

Postado em: 18-05-2024 às 10h30
Por: Francisco Costa
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Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o MDB é a legenda com mais filiados em Goiás | Foto: Reprodução

O MDB não terá cabeça de chapa em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis, maiores colégios eleitorais do Estado. Ainda assim, a direção estadual do partido planeja ter nomes na disputa às prefeituras em, pelo menos, 80 cidades de Goiás. “Considerando-se prefeitos e vice-prefeitos, esse número deve dobrar”, informa o partido presidido pelo vice-governador, Daniel Vilela. 

Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o MDB é a legenda com mais filiados em Goiás. São 115.508, ou 18% das filiações no Estado. O PSDB vem em segundo lugar, com 69.179 (10,7%) e depois o PP, com 51.960 (8,1%). Completam os cinco mais: o União Brasil, com 51.530 (8%), e PT, com 44.704 (6,9%). 

Os dados, contudo, são do fim de 2023. O PL, à época, tinha 36.238 filiados no Estado. Cerca de 5,6% das filiações em Goiás. Entre os meses de março e abril deste ano, contudo, ocorreu o período de janela partidária.

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Vale citar, o partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo um membro, espera ter mais de 100 pré-candidatos aos Paços na disputa. O Jornal O Hoje procurou a assessoria do partido por uma estimativa precisa, mas não teve retorno até o fechamento. 

A legenda, diferente do MDB, tem nomes nas maiores cidades do Estado. Em Goiânia, o deputado federal Gustavo Gayer (PL) é o pré-candidato. Já em Aparecida, outro congressista da Câmara estará no páreo. Trata-se do Professor Alcides (PL). Por Anápolis, quem vai representar o partido de Bolsonaro é o suplente de deputado federal Márcio Corrêa – que deixou o MDB neste ano.

A direção do PT tem como certos na disputa as cidades onde já têm prefeitos (Professor Jamil, Goiás e Itapuranga), além de Goiânia, Anápolis e Bela Vista. Estas últimas três, conforme a presidente Kátia Maria, têm, respectivamente, Adriana Accorsi, Antônio Gomide e Marcos Teles. 

“Pelas previsões do partido, o número será expressivo.” A direção estadual, contudo, prefere não cravar a quantidade, pois os encontros regionais que serviram para encaminhar as pré-candidaturas terminaram na última semana e as devolutivas do interior ainda não foram todas entregues.

O Jornal O Hoje também procurou o União Brasil. O partido do governador, que tem nomes em Goiânia (Sandro Mabel), Aparecida (prefeito Vilmar Mariano) e Anápolis (Eerizânia Freitas) para a eleição, possui perspectiva de 130 candidatos em Goiás. Presidente do PP em Goiás, Alexandre Baldy foi procurado pelo veículo de comunicação. Até o fechamento não houve retorno. Da mesma forma, o PSDB. Os tucanos têm o jornalista Matheus Ribeiro na capital e pelo Paço anapolino, opções como Hélio Lopes e Wesley Silva. 

Na capital

O MDB até tentou emplacar alguns nomes para disputar o Paço da capital. Uma das opções era a filha do ex-prefeito Iris Rezende, a advogada Ana Paula Rezende, que anunciou que não concorreria ao cargo. O partido manteve as investidas até onde foi possível, mas ela manteve a posição de não concorrer.

Outro nome foi do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB). O político era preferência da base, mas esbarrava no problema do “prefeito itinerante”, pois já tinha disputado eleição e reeleição, nos pleitos passados. A tese do emedebista é que ele poderia disputar, pois renunciou ao segundo mandato ainda no começo de 2022, a mais de dois anos das eleições de 2024. Uma consulta ainda ocorre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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