“Buscamos a renovação da Mesa Diretora”, diz Dr. Antônio Caetano

O deputado estadual Dr. Antônio Caetano (DEM) está em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa de Goiás. Em entrevista, ele diz que tem como foco principal a atuação na área da

Postado em: 11-12-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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O deputado estadual Dr. Antônio Caetano (DEM) está em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa de Goiás. Em entrevista, ele diz que tem como foco principal a atuação na área da

Como estão as movimentações para a nova eleição da nova mesa diretora da Assembleia Legislativa?

No começo alguns deputados iniciaram alguns trabalhos visando a construção de uma chapa para a mesa diretora. Entre eles, eu, deputado Álvaro Guimarães, Major Araújo e Iso Moreira. Eu mesmo conversei com vários deputados estaduais, principalmente com os deputados de primeira viagem. Depois dessas conversas eu achei que não estava viável a minha eleição. Só que depois, um grupo que foram eleitos para a primeira legislatura me incentivaram a novamente entrar na disputa. Conversamos com o Iso e com o Major Araújo, e estamos juntos com 15 deputados buscando esse eleição, ainda não há a definição de quem irá compor os cargos, mas estamos com um grande grupo buscando essa renovação da mesa.

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Por que vocês decidiram montar um novo grupo?

Esse novo grupo busca uma renovação na mesa diretoria da Assembleia. Mas uma renovação de fato. No termo mais amplo da palavra. Existem muitas coisas na Assembleia, como a questão da transparência, dos comissionados e buscamos nossa eleição e algo novo na gestão e se o grupo, seja quem for o presidente, vai ser a busca na transparência e na assembleia com os deputados que estão lá. Há muitas conversas que há muitos ex-deputados, ex-conselheiros que tem uma grande influência na assembleia e vamos buscar que a Casa tenha independência e seja composta de fato pelos 41 deputados que estarão lá a partir de fevereiro. 

Há a ventilação que o nome do deputado Francisco Oliveira que poderia vir a assumir um conselho na Casa,  ele que não foi reeleito nessa eleição. Esse é uma das motivações de embarcar em uma chapa própria?

Existe essa conversa, a gente não tem essa certeza, isso está nos bastidores. Não temos a certeza de que há esse acordo entre eles para que o deputado assuma o conselho mas sei que existe essa conversa nos bastidores. Agora, o nosso grupo trabalhará diante dos 41 deputados que estarão ali conosco na próxima legislatura. Os deputados linhas de frente do governo atual que foram combatentes do Ronaldo Caiado não merecem ocupar  esse espaço. Até porque, na composição de um governo existe suas limitações. Muitos companheiros do Caiado não participarão do governo. Não é justo uma pessoa que não fez parte da campanha do Caiado receber um cargo de destaque, uma vez que a gente sabe que não há cargos relevantes para todos. Temos que dar espaço para quem fez parte da campanha que elegeu Caiado para o estado de Goiás.

Na visão do senhor como médico, qual avaliação que o senhor faz da saúde do estado e das gestões das Organizações Sociais? 

Com a ampliação da rede de saúde do estado, que antes tinha apenas cinco hospitais gerenciados pelo estado, que eram o HGG, HUGO, Materno Infantil, Maternidade Nossa Senhora de Lurdes e o HDT. Hoje são 134 hospitais que fazem parte da administração do estado há ainda outros três construídos mas que ainda não estão em funcionamento que ficam em Uruaçu, Santo Antônio do Descoberto e em Águas Lindas. Existe um outro hospital que é em Valparaíso, que está em fase estrutural. Há ainda seis unidades complexas de saúde, com tomógrafo, mamógrafo, exames laboratoriais, as Unidades de Saúde Especializadas (USE). Uma em Goianésia e outra em Posse que também não estão funcionando. Hoje a rede estadual de saúde ampliou muito, mas há uma necessidade de ser administrada por OS’s, até porque, são cerca de 10 mil funcionários empregados pelas organizações. Isso seria impossível para a rede pública estadual atuar com mais 10 mil funcionários pois comprometeria o orçamento do estado com folha de pagamento. Entretanto, a terceirização que vem sendo através das OS tem sendo feita sem critérios, sem auditorias e fiscalização rígida dos gastos públicos. Eu propus um Projeto de Lei complementar para adicionar na lei existente. Ela diz que a Secretaria da Saúde só poderá enviar os recursos para a OS após a execução dos procedimentos feitos e auditoria em cima desses procedimentos, é o que já funciona nos planos de saúde. Nenhum plano de saúde e manda os recursos antes dos procedimentos. A secretaria manda o dinheiro e só depois de seis meses é que é feita um relatório das execuções. Esse relatório, você pode ter certeza, que não contempla o que foi pago. A gente vê a dificuldade das pessoas que precisam da saúde pública que não conseguem uma cirurgia eletiva enquanto muito dinheiro vem sendo jogado fora. A gente vai atuar fortemente com relação a esse pagamento das OS’s. 

Qual o plano para 2020? Você planeja disputar a eleição para a prefeitura de Trindade?

Meu foco agora é com a Assembleia Legislativa com foco na saúde e estar zelando pelo dinheiro público gasto com as OS e com essa lei trazer mais transparência. Isso poderá gerar condições para que os hospitais funcionem melhor e colocar essa ampla rede que ainda não está em funcionamento. Tenho história de ter sido candidato a prefeitura de Trindade em 2016, obtive uma votação bastante expressiva e venho recebendo parecer favorável do povo e de lideranças políticas para que eu seja dispute novamente o páreo. Vamos continuar trabalhando em prol de todo o estado. Mas quero comunicar que mandei uma emenda importante para Trindade no valor de R$ 1,6 milhão para a compra de um tomógrafo para atender a população de Trindade e Região. No primeiro semestre de 2019 deverá receber este equipamento e vai ajudar muito a nossa população. (*Especial para O Hoje).



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