Suplentes de deputados e senadores pré-candidatos cruzam os dedos por 2024
Em Goiás, pelo menos cinco congressistas estão de olho nas prefeituras e podem mudar a composição goiana no Legislativo
Por: Francisco Costa
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As eleições municipais impactam muito além dos Executivos de cada cidade. Em muitos casos, elas podem alterar as estruturas dos Legislativos estaduais e federais. Isso, porque deputados e senadores costumam postular prefeituras, de olho na “caneta”. Em caso de vitória, quem ganha com isso é o suplente, que cruza os dedos pela vitória do titular.
Em Goiás não é diferente. No Congresso, pelo menos quatro deputados federais e um senador goiano estão de olho nas prefeituras — a maioria na capital. Do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD) almeja ocupar a cadeira do Executivo de Goiânia. É a segunda vez que ele tenta o cargo, desde que foi eleito senador no pleito de 2018.
No ano de 2020, ele foi ao segundo turno com Maguito Vilela (MDB) e perdeu. Naquela época e, agora, o suplente de Vanderlan esteve na torcida pela vitória do ex-prefeito de Senador Canedo. Curiosamente, o possível sucessor é Pedro Chaves, emedebista tradicional.
De fato, Chaves tinha a expectativa de assumir o cargo ainda no ano passado, ao menos por 120 dias, durante uma licença de Vanderlan, o que não aconteceu. Cardoso se afastaria para focar no trabalho como presidente do PSD e articular pelos interiores, mas, ao que tudo indica, conseguiu conciliar.
Em alguns momentos, ele adiou a saída por causa de votações importantes no Congresso, como a reforma tributária. Com a aprovação, ficou a questão das leis complementares. No fim das contas, o senador permaneceu no cargo, que acumula com a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado, e não deu chance ao colega.
Na Câmara
Também pela capital, a deputada federal Adriana Accorsi (PT) é pré-candidata. A delegada, que tenta ascender ao Paço pela terceira vez, tem como suplente o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira (PT).
Madureira é, também, coordenador da pré-campanha (e será da campanha) de Adriana. O acadêmico, claro, tem interesse na eleição da petista. É a segunda vez que ela está na suplência do Partido dos Trabalhadores.
Já em Valparaíso de Goiás, o nome da deputada federal Lêda Borges (PSDB) é ventilado como possibilidade. Caso a situação se confirme e ela garanta a cadeira da prefeitura, que já ocupou no passado (sendo a primeira mulher eleita na cidade), quem ganha é Matheus Ribeiro (PSDB), o primeiro suplente do partido na Câmara.
O jornalista Matheus Ribeiro é, também, pré-candidato à prefeitura de Goiânia. Em cenário hipotético onde ambos são eleitos, o segundo suplente tucano é Dr. Hélio de Sousa.
Por fim, ainda pela capital, o deputado federal Gustavo Gayer (PL) é postulante ao Paço. Nesse caso, o primeiro suplente do partido de Jair Bolsonaro (PL) em Goiás é Fábio Sousa (PL).
Contudo, também é preciso citar o segundo suplente: Paulo Trabalho (PL). Isto, porque em Aparecida de Goiânia, outro deputado federal do PL é pré-candidato. Trata-se de Professor Alcides. Caso ambos vençam, dois nomes do PL conquistam cadeira na Câmara dos Deputados.