Polícia Civil de Goiás prende Cacai Toledo por homicídio

Carlos César Savastano Toledo, conhecido como Cacai Toledo, foi preso nesta segunda-feira (3), pela Polícia Civil de Goiás (PCGO). Cacai era presidente do antigo Democratas, atual União Brasil, partido do governador Ronaldo Caiado.

O ex-político estava foragido há pouco mais de seis meses, desde sua prisão decretada em novembro. Cacai era procurado por participação no assassinato do empresário Fábio Escobar.

Prisão

A prisão foi realizada em Brasília pelo Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), em conjunto com a Superintendência de Inteligência da Polícia Civil e a Secretaria da Segurança Pública de Goiás.

O ex-presidente do DEM, que havia se tornado réu por homicídio qualificado após a Justiça de Goiás aceitar a denúncia do Ministério Público, foi preso sob suspeita de vingança pelo assassinato de Fábio Escobar. Segundo as investigações, Escobar teria sido morto após denunciar desvios de dinheiro na campanha eleitoral de 2018 de Toledo.

O crime aconteceu em 21 de junho de 2021, quando Fábio Escobar foi baleado por dois homens mascarados em Anápolis. Embora tenha sido levado ao hospital, o empresário de 38 anos não resistiu aos ferimentos. Desde então, a investigação apontou Toledo como principal suspeito, culminando na sua prisão decretada em novembro de 2023.

Em fevereiro deste ano, a defesa de Toledo alegou que não havia provas concretas ligando o ex-político ao crime, destacando que a investigação foi concluída sem a verificação de todos os elementos. Toledo, em uma carta revelada em novembro passado, afirmou ter feito as pazes com Escobar e declarou sua inocência, questionando as evidências contra ele.

A operação que resultou na prisão de Toledo ainda não teve todos os detalhes divulgados. No entanto, a Polícia Civil de Goiás prometeu uma coletiva de imprensa para esclarecer as circunstâncias da captura.