PSD mantém dissidências em Goiânia e Aparecida

Na capital, legenda tem nome próprio na corrida pelo Paço, mas figuras da sigla optam por pré-candidato governista

Postado em: 12-06-2024 às 07h30
Por: Francisco Costa
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Na capital, no começo de abril, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás, Francisco Jr. (PSD), disse à coluna O Giro, de O Popular, que apoiaria Mabel e que Vanderlan era quem destoava na legenda | Foto: Arquivo/ABr

Em Goiânia, o PSD tem pré-candidato à prefeitura: o senador e presidente da legenda, Vanderlan Cardoso. Mesmo assim, membros do partido já declararam apoio a Sandro Mabel (União Brasil), postulante ao Paço da base governista. Em Aparecida, apesar da sigla estar com o prefeito Vilmar Mariano (União Brasil), o pessedista histórico, Vilmar Rocha, está com o deputado federal Professor Alcides (PL) na disputa. 

De fato, o ex-presidente do PSD e ex-deputado federal, Vilmar Rocha, reforçou apoio ao Professor Alcides na noite de segunda-feira (10), durante evento de pré-campanha do postulante ao Paço aparecidense que aconteceu no Espaço VIP, no Colina Azul. Além dele, o ex-prefeito e ex-vice-governador, Ademir Menezes (PSD), também está com o congressista.

Ainda sobre Vilmar, na ocasião ele disse que a “a situação do partido, aqui, me parece indefinida, mas eu falei para todos os dirigentes do Estado que, aqui em Aparecida, eu ia seguir o ex-prefeito Ademir Menezes e o Max [Menezes, que migrou para o PL para ser vice de Alcides], que são os companheiros históricos tradicionais do PSD. Então, eu já fiz a minha opção”.

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Na capital, no começo de abril, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás, Francisco Jr. (PSD), disse à coluna O Giro, de O Popular, que apoiaria Mabel e que Vanderlan era quem destoava na legenda. “Desde 2022, me aproximei do Caiado e do Daniel e estou na equipe do governador. O PSD de Goiás é governo e quem destoa é o Vanderlan. Os deputados estaduais são da base e os vereadores que deixaram o PSD eram da base”, disse.

A fala, contudo, gerou a reação do presidente metropolitano da legenda, o deputado federal Ismael Alexandrino. “Do ponto de vista institucional, o presidente do partido direciona os caminhos e decisões, e o presidente nacional Gilberto Kassab nos orientou candidatura própria em Goiânia, que é o presidente estadual Vanderlan Cardoso. Diferente disso é o que se destoa. Do ponto de vista individual, é natural haver divergências, segundo o interesse e subordinação pessoal de cada um. O PSD é democrático na sua essência, e respeita a opinião dos seus filiados”, rebateu.

Mas além de Francisco, outro nome que “destoou” foi do [agora] ex-presidente do PSD jovem Murillo Marques de Souza. Ele entregou o cargo, em maio, para acompanhar Sandro Mabel. “O projeto do senhor é legítimo e merece ter liberdade plena dentro dos quadros do partido. Por isso, entrego ao senhor o cargo de presidente estadual da juventude do PSD Goiás e vice-presidente nacional da juventude do PSD”, disse em trecho de carta de desligamento ao senador Vanderlan. 

Outra dissidência

De volta a Aparecida, houve nova dissidência na noite de segunda-feira. O DC, que também estava na base de Vilmar, anunciou apoio ao Professor Alcides. O anúncio foi feito pelo presidente estadual do Democracia Cristã, Alexandre Magalhães.

Apesar disso, Mariano ainda mantém uma base robusta na cidade. A gestão calcula aliança com: União Brasil, MDB, Podemos, PMB, PP, PT, PV, PCdoB, PSB, Republicanos, PRTB, PRD, PDT, Solidariedade e o PSD, mesmo com a dissidência

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