Bolsonaro fala sobre nova joia que teria sido negociada nos EUA

O ex-presidente também antecipou um novo argumento que deverá ser usado por sua defesa na esfera judicial

Postado em: 12-06-2024 às 09h55
Por: Matheus Santana
Imagem Ilustrando a Notícia: Bolsonaro fala sobre nova joia que teria sido negociada nos EUA
O ex-presidente também voltou sua mira para o delegado Rodrigo Morais Fernandes, que esteve à frente do caso da facada | Foto: Instagram / jairmessiasbolsonaro

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro quebrou o silêncio após a Polícia Federal (PF) apontar a nova joia que teria sido negociada por emissários do ex-presidente nos Estados Unidos. Bolsonaro afirmou desconhecer o referido item, que está sendo investigado após a coleta de depoimentos em solo norte-americano.

O ex-presidente também antecipou um novo argumento que deverá ser usado por sua defesa na esfera judicial.

“Desconheço essa nova joia. Não sei nem o que é [o objeto]. Se teve algo nesse sentido [negociação], sequer chegou ao meu conhecimento. Sobre essa questão de presentes recebidos, havia muitas pessoas. Algumas informações me chegavam muito depois. E, por vezes, nem chegavam até mim”, disse, Jair Bolsonaro.

Continua após a publicidade

“Agora, o que a atual diretoria da Polícia Federal está fazendo para tentar fabricar ‘escândalo’ nas minhas costas tá de brincadeira. Disseram que tinham encontrado um cavalo de ouro que valia milhões. Manchete em todos os jornais. Aí, depois, descobriram que o cavalo era de cobre e não valia nada. Para me atingir, usam a estrutura da PF para investigar até baleia”, continuou Bolsonaro.

A PF concluiu que Adélio contou com um advogado ligado ao PCC, mas que agiu sozinho no atentado contra Bolsonaro. O ex-presidente também voltou sua mira para o delegado Rodrigo Morais Fernandes, que esteve à frente do caso da facada e, no governo Lula, passou a comandar a diretoria de Inteligência da Polícia Federal.

“O delegado que investigou o Adélio foi promovido e, agora, comanda o setor de Inteligência. No departamento, pararam de investigar crimes de grande potencial para dar início a uma perseguição implacável contra mim. Querem dar um golpe mortal na direita. A direita [brasileira] tem lideranças, mas ainda falta amadurecer”, opinou Bolsonaro.

O ex-presidente também voltou sua mira para o delegado Rodrigo Morais Fernandes, que esteve à frente do caso da facada e, no governo Lula, passou a comandar a diretoria de Inteligência da Polícia Federal.

“O delegado que investigou o Adélio foi promovido e, agora, comanda o setor de Inteligência. No departamento, pararam de investigar crimes de grande potencial para dar início a uma perseguição implacável contra mim. Querem dar um golpe mortal na direita. A direita [brasileira] tem lideranças, mas ainda falta amadurecer”, disse Bolsonaro.

Sobre o inquérito envolvendo presentes recebidos quando ainda era chefe de Estado, Bolsonaro citou uma lei, sancionada por Fernando Collor, que deverá ser usada por sua defesa.

Veja Também