Caravanas de todo o país chegam para a posse presidencial
Em grupos, desceram a Esplanada dos Ministérios, usando camisetas brancas, amarelas, verdes e pretas, nas quais era possível ler "Bolsonaro Presidente" e "Meu partido é o Brasil"
Por: Lucas Cássion de Moraes
![Imagem Ilustrando a Notícia: Caravanas de todo o país chegam para a posse presidencial](https://ohoje.com/public/imagens/fotos/amp/9045cacfea4a18ddd277d8be2bc296ad.jpg)
O dia nublado, com pancadas de chuvas, nesta terça-feira (1º), não afugentou os apoiadores do presidente eleito, Jair Bolsonaro, da cerimônia de posse. Em grupos, desceram a Esplanada dos Ministérios, usando camisetas brancas, amarelas, verdes e pretas, nas quais era possível ler “Bolsonaro Presidente” e “Meu partido é o Brasil”.
Muitos portavam bandeiras do Brasil, boa parte comprada no caminho, onde vendedores ambulantes tentavam driblar a fiscalização do Governo do Distrito Federal. As filas, nos pontos de revista, tão logo se formavam já se dispersavam.
Algumas pessoas se desfizeram de bolsas, garrafas de água, objetos e alimentos proibidos na área reservada ao público.
Um caminhão do Exército, com alto-falante, anunciava as medidas de segurança adotadas para garantir a tranquilidade do evento. Informava sobre os objetos proibidos, como guarda-chuva, carrinho de bebê, armas de fogo, mochilas, bolsas, objetos cortantes e suportes de faixas e bandeiras.
Além dos moradores do Distrito Federal, vieram caravanas de todo o país. Alguns chegaram pela manhã e retornariam à noite para suas cidades. É o caso do engenheiro civil Brener Bernardes, que saiu de Uberlândia (MG) às 3h e dirigiu por 420 quilômetros até Brasília. Trouxe o filho Lucas Bandeira Bernardes e o amigo Darlei Ferreira.
Animado com a oportunidade de acompanhar de perto a posse de Bolsonaro, Bernardes já tinha percorrido os dois quilômetros entre a rodoviária urbana de Brasília e a Praça dos Três Poderes, e voltado ao ponto de partida para se juntar aos companheiros. Disse acreditar que Bolsonaro fará um bom governo.
“Vai combater a corrupção, melhorar a segurança e a saúde. É preciso recuperar a credibilidade do Brasil no mercado externo para o país voltar a crescer”, afirmou. (Agência Brasil)