Lula propõe medida que agrada professores, mas greve continua

Na última segunda-feira (10), o presidente Lula anunciou o reforço no PAC da Educação e também ampliou as verbas para as instituições de ensino superior. Mas, ainda assim, os professores continuam em greve.

Na sexta-feira (14), em mais uma etapa de negociação com os grevistas, o governo federal propôs uma nova oferta. Porém, sem uma reinvindicação importante: não houve alteração das recomposições salariais apresentadas.

Ainda assim, o Ministério da Educação (MEC) propôs revogar a Portaria nº 983/2020, medida que elevou a carga horária mínima semanal dos docentes, durante o antigo governo. Até então, a carga horária mínima era de 8 horas semanais para a educação superior. Com o governo Bolsonaro, passou a ser de 10h semanais para servidores de meio período da rede federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e de 14 horas para quem tiver contrato em tempo integral.

Essa revogação só ocorreria se os professores concordassem em encerrar a greve. Os servidores gostaram da proposta, mas decidiram não encerrar a greve. Somente após assembleias realizadas na próxima semana, será possível a suspensão do movimento.