Justiça nega pedido de prisão domiciliar de Eurípedes Jr.
Eurípedes ficou foragido por três dias após operação da Polícia Federal (PF) contra desvios do fundo partidário.
Por: Luan Monteiro
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A Justiça negou o pedido de prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica de Eurípedes Júnior, presidente licenciado do Solidariedade. A defesa fez o pedido para evitar cumprimento da atual pena de prisão preventiva. Eurípedes ficou foragido por três dias após operação da Polícia Federal (PF) contra desvios do fundo partidário.
O político passou por audiência de custódia e eame de corpo de delito no último domingo (16). Ele está preso em uma cela na Superintendência da PF, em Brasília, e deve ser transferido para o complexo penitenciário da Papuda.
A defesa de Eurípedes Jr. afirmou que irá provar a inconsistência das provas que levaram à determinação de prisão preventiva. Os advogados também afirmarma que devem provar a inocência do político nos casos em que ele vem sendo investigado.
Operação
A Operação Fundo no Poço foi autorizada pelo juiz da 1ª Zona Eleitoral de Brasília Luiz Lizandro Garcia Gomes Filho. Eurípedes Júnior é acusado de desviar aproximadamente R$ 36 milhões do fundo partidário e eleitoral do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) nas eleições de 2022.
O esquema criminoso consistia no uso de candidaturas laranjas pelo país, superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) – entidade do partido.
O político preso é investigado pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral, juntamente com outras pessoas ligadas à sigla.