Álvaro admite disputa, mas vê eleição “bem encaminhada”

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Postado em: 15-01-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Com sinalizações mais claras do governador Ronaldo Caiado (DEM) desde a posse, o deputado estadual Álvaro Guimarães (DEM) trabalha para confirmar o favoritismo e ser eleito o próximo presidente da Assembleia Legislativa, no dia 1º de fevereiro. Para isso, no entanto, o ex-tucano precisa superar a articulação da oposição na Casa, liderada pelo também caiadista, Dr. Antônio (DEM). Deputado mais antigo da próxima legislatura, Álvaro assume o sexto mandato e admite que, apesar do isolamento do adversário, a disputa continua. “Estamos trabalhando há muito tempo e está bem encaminhado. Não digo que está resolvido porque é preciso esperar a votação. Eleição e mineração são daquele jeito: só resolve depois da apuração”, reconhece. “Estamos trabalhando para uma boa performance de vitória. Penso que, se as coisas continuares assim, com os apoios que já recebi, temos condições de vencer”, conta Álvaro. Do outro lado, a oposição ao democrata ainda busca correr atrás do prejuízo desde a confirmação de maioria de Guimarães. 

Baixas

O deputado Dr. Antônio admite a perda de votos. Já tiveram 22 e, com a saída do grupo liderado pelo PROS, caíram para 16. O parlamentar vai para o segundo mandato e corre contra o tempo para convencer os colegas.

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Esperança

“Estamos articulados, conversando com os deputados, mas com o propósito firme de trabalhar pela renovação da Assembleia Legislativa. Ainda faltam 20 dias para a posse e a eleição. Estamos animados”, afirma. 

Cobrança e resposta

A Federação Goiana dos Municípios (FGM) teve primeira reunião com o secretário de Governo, Ernesto Roller (MDB), sobre os atrasos de repasses do programa Goiás na Frente. Intenção é “construir uma nova agenda”.

Bomba

“O problema é grave e está na mão dos prefeitos. Dos R$ 500 milhões, foram pagos pouco mais de R$ 100 milhões. Enquanto isso, as obras estão paradas. Buscamos solução jurídica e financeira”, conta o presidente da FGM, Haroldo Naves.

Segurança e evolução

“Hora de derrubar o mito brasileiro de que presídios públicos devem ter gestão estatal. O que precisamos é de investimento e bons contratos de gestão com o setor privado”. Do cientista político Fernando Schüller.

Recurso

O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Romário Policarpo (PROS) confirmou ontem que a gestão da folha de pagamento dos servidores da Casa será vendida novamente. 

Levantamento

O atual contrato com a Caixa Econômica Federal se encerra no próximo mês de março. A nova diretoria jurídica será indicada pelo presidente e a primeira missão deverá ser apurar os valores do novo contrato.

Marca de governo

A gestão de Ronaldo Caiado (DEM) usa nas redes sociais a hashtag #OrdemNaCasa. Reforça o discurso sobre situação de “terra arrasada” e apresentação de soluções. 

Ipasgo acumula dívidas 

Além do repetido déficit total de R$ 3,4 bilhões, o governo estadual tem de resolver o acúmulo de problemas na gestão do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (IPASGO) se chegam ao total de pelo menos R$ 300 milhões. Dados preliminares apresentados pelo novo presidente do órgão, Silvio Fernandes, apontam que os pagamentos de prestadores de serviço foram atrasados pelo governo anterior em cerca de R$ 120 milhões referentes às faturas vencidas em dezembro, de serviços prestados em outubro. Já débitos relativos a programas sociais, como o atendimento aos rádio-acidentados, chegam a cifra de R$ 183 milhões. Os dois valores devem ser quitados pelo executivo, mas depende de análise sobre a viabilidade na Secretaria da Fazenda. Primeira reunião sobre o tema foi realizada ontem, mas a administração ainda aguarda definições sobre o Regime de Recuperação Fiscal para tomar decisões. “Além disso, as contas do Ipasgo não estão fechando. Os gastos atuais são superiores ao que é arrecadado”, conta Silvio. 

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