Sandro Mabel ouve demandas de médicos do Samu

Profissionais da saúde temem que o Samu deixe de funcionar em breve na capital por falta de médicos e de ambulâncias

Postado em: 10-07-2024 às 12h09
Por: Yago Sales
Imagem Ilustrando a Notícia: Sandro Mabel ouve demandas de médicos do Samu
Pré-candidato a prefeito de Goiânia, Sandro Mabel se reuniu com médicos que atuam | Foto: reprodução

Pré-candidato a prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil) se reuniu, na tarde desta segunda-feira (8/7), com médicos que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da capital.

De acordo com o presidente da Associação dos Servidores da Urgência e Emergência Públicos Privados de Goiás (ASES), Judson Kennedy, nenhuma ambulância do Samu em Goiânia está circulando com médicos. “Há apenas três rodando e que estão funcionando com enfermeiros”, disse.

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“O caso é muito sério e não dá para esperar até o início de 2025 para resolver. Estamos falando de vidas. Se não for feito algo urgente, o Samu será completamente destruído antes do fim do ano. Por isso, me propus a ir até o Ministério Público e também buscar auxílio junto ao governador Ronaldo Caiado”, disse Sandro Mabel.

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Sandro Mabel e a crise no Samu

A médica Ivana Nunes, que trabalha no Samu desde 2007, conta que nunca viveu uma situação tão delicada como agora. “Em todos esses anos, nunca vi algo tão desastroso, enfrentamos muitos momentos delicados, como na Covid-19, mas nada similar com o que estamos passando hoje. Em outubro do ano passado, tínhamos 73 médicos, em julho deste ano são apenas 41, porque a Prefeitura não renovou o contratado dos credenciados ”, disse.

Ao mesmo tempo, Ivana explica que a Secretaria Municipal de Saúde deixou de preencher corretamente os relatórios exigidos pelo Ministério da Saúde. “Sem atualizar o sistema, com dados como ocorrências e quilômetros rodados, perdemos a habilitação para receber recursos do Governo Federal”, completou.

Por fim, o coronel Marcos diz que a serviço de emergências da corporação aumentou drasticamente. “No último mês, tivemos 500 ocorrências a mais”, afirmou.

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