Ronaldo Caiado e diretoria do Hospital de Barretos discutem ações para a saúde em Goiás

Henrique Prata traz experiência à frente de unidade de saúde

Postado em: 29-01-2019 às 15h47
Por: Redação
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Henrique Prata traz experiência à frente de unidade de saúde

Da Redação

O governador Ronaldo Caiado participou de reunião com toda a diretoria do Hospital de Amor, antigo Hospital do Câncer de Barretos, na manhã desta terça-feira (29/1), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. A equipe comandado por Henrique Prata , apresentou ações no atendimento público de saúde no município do interior de São Paulo. 

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De acordo com o governador, Prata e sua equipe são responsáveis pela qualidade de medicina praticada no Brasil e no exterior. “É referência em toda a América Latina”, afirmou Caiado. O secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, também esteve presente.

“Não se faz medicina visando ganhar dinheiro. Se faz medicina com viés humanitário e respeito à vida, comprometida com a boa qualidade da medicina e com resultados”, completou o governador Ronaldo Caiado. Esse foi o tom do encontro no qual foi apresentada, em números, a experiência exitosa na saúde pública de Barretos, organizada em Saúde Básica, atendimentos de média e alta complexidade, além do destacado tratamento de combate ao câncer. “Nosso forte é a Saúde da Família, com atendimentos, quando necessário, em casa, na escola e até no período noturno”, relatou Henrique Prata, para quem a regulação dos atendimentos em saúde “é responsabilidade dos municípios”.

Ao narrar sua experiência de dois anos de gestão da saúde de Barretos, Henrique Prata declarou que tem um “compromisso de irmão” com Ronaldo Caiado, mas o principal ponto entre os dois é que “ele (Caiado) é temente a Deus, porque busca a humanização e a honestidade da medicina”. Em relação à satisfação dos usuários do serviço público de saúde do município, que era de 20%, “nós conseguimos o êxito de, em dois anos, elevá-la para 99% a 100%”, completou Prata. 

Em 2018, 6.821 goianos buscaram atendimento público de saúde em Barretos, vindos de 147 cidades, quando foram realizados 63.418 procedimentos.

A premissa básica dos gestores da saúde pública de Barretos é de que a pessoa tem que ser atendida no dia que procurar a unidade de saúde, com resolutividade de 80% a 90% no primeiro momento, com profissionais especializados no atendimento à família. “Nós queremos criar condições mínimas nos nossos municípios. Vamos dar celeridade e implantar essa metodologia que mostrou o quanto você resolve na base, ou seja, na região, e chegando apenas aqueles casos que sejam necessários para tratamentos cirúrgicos ou os transferidos para hospitais de alta complexidade”, explicou Caiado.

Ronaldo Caiado relatou as dificuldades enfrentadas por seu governo para corrigir os erros da administração anterior. “Nós não podemos chegar a uma situação de ter 55 mil pacientes de cirurgias aguardando hospitais públicos, ter paciente rodando 750 quilômetros para ter um leito de UTI e outros viajando 500 quilômetros para fazer uma hemodiálise”, denunciou. Para o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, “o modelo de regulação”, hoje fragmentado, “precisa ser reestruturado, com fila única e análises clínicas”.

Secretário de Saúde traça panorama da saúde em Goiás

Ismael Alexandrino, indagado por jornalistas, disse que “é cedo para se falar em substituição das Organizações Sociais”. Na avaliação do secretário, “Organização Social nada mais é do que uma ferramenta de gestão” e que, caso a “Organização Social não esteja entregando o que se pensa, o que se espera dela para a população, certamente terá a oportunidade de ser substituída”.

O secretário contou que “nós temos avaliado todos os contratos, entrado no centro de custo dos hospitais, fazendo comparações entre os hospitais de Goiás e com hospitais de outros estados”, Diante dos dados preliminares “já vimos e identificamos algumas oportunidades de melhoria”. Ismael Alexandrino entende que é preciso “integrar os secretários municipais de saúde com a nossa gestão estadual”, que a “atenção primária é de responsabilidade do município, cabendo ao Estado assumir o papel protagonista de ordenador, de organização do processo” e, caso seja necessário, matriciar os municípios que não têm condições. 

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