O Ministério da Agricultura e Pecuária, barrou a certificação para exportações de carnes de aves e derivados, após a confirmação de um foco da Doença de Newcastle (DNC), no Rio Grande do Sul, na última sexta-feira (19). 

O foco da doença é em um estabelecimento de produção avícola comercial, no município de Anta Gorda. A restrição afeta as vendas para 44 países. A certificação para exportar é um acordo bilateral entre os países parceiros. Tendo em vista isso, o Ministério da Agricultura modificou o Certificado Sanitário Internacional (CSI), para atender às garantias e aos requisitos acordados.

“Seguindo-se as regras internacionais de comércio de aves e seus produtos, a suspensão da certificação temporária é conduzida pelo Brasil, de forma a garantir a transparência do serviço oficial brasileiro, frente aos países importadores dos produtos. Desta forma, as suspensões estão relacionadas a área ou região com impedimento de certificação, que varia desde a suspensão por pelo menos 21 dias para todo território nacional ou até mesmo a restrição circunscrita a um raio de 50 quilômetros (km) do foco identificado”, explicou a pasta. 

Países como China, Argentina, Peru e México, a suspensão vale para todo o Brasil, segundo o governo. Dessa forma, os produtos com restrições são carnes de aves, carnes frescas de aves e seus derivados. Além de, ovos; carne para alimentação animal; matéria-prima de aves para fins opoterápicos; preparados de carne e produtos não tratados derivados de sangue. 

Com informações da Agência Brasil

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