Departamentos da PC serão criados por reforma até março

Secretário estadual de Segurança Pública, Rodney Miranda, efetivará até março a reestruturação na gestão da pasta, com destaque para a criação de super delegacias na Polícia Civil

Postado em: 01-02-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Secretário estadual de Segurança Pública, Rodney Miranda, efetivará até março a reestruturação na gestão da pasta, com destaque para a criação de super delegacias na Polícia Civil

O secretário estadual de Segurança Pública, Rodney Miranda,
efetivará até março a reestruturação na gestão da pasta, com destaque para a
criação de super delegacias na Polícia Civil. A confirmação é do
delegado-geral, Odair José, que defende a instituição de departamentos
especializados para o trabalho mais estruturado de combate a crimes de grande
impacto no estado. O projeto deverá prever a criação dos departamentos de Combate
às Drogas, Combate às Drogas, Especializado em Investigações Criminais e Investigação
de Crimes Contra a Administração Pública. “O departamento dá mais agilidade e
independência administrativa e financeira para investigações. Vamos fortalecer
a operacionalidade”, defende o diretor. Além dos novos órgãos, o delegado-geral
destaque que a boa prestação de serviço depende da ocupação de 49% dos cargos
da PC que estão vagos. “O número atual de agentes e delegados é menor que o de
quase 20 anos atrás. A população e a criminalidade aumentaram, mas a equipe tem
500 servidores a menos”.

Desmanche

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Odair José conta ainda a diretoria-geral da Polícia Civil
conta com 7 mil cargos, mas apenas na teoria. Já que o efetivo total não passa
de 3,5 mil funcionários, entre delegados, agentes, escrivães, papiloscopistas,
entre outras.

Números

“A polícia perdeu cerca de 6% de seu efetivo por ano. Em 10
anos perdemos 60%. Há 163 municípios sem delegado”, aponta o delegado. Ainda
não há previsão para realização de novo concurso.

Solução à dicotomia

O desembargador Paulo Pimenta toma posse hoje como
presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18) e avalia que
o principalmente efeito da Reforma Trabalhista, aprovada e sancionada no último
ano, foi o represamento de ações judiciais em Goiás, onde a queda no ingresso
de processos foi de 24%. O novo presidente, no entanto, aponta que a busca pela
retomada econômico e maior incentivo ao empreendedorismo e empresários depende
da aprovação da reforma tributária e não da retirada de mais direitos dos
trabalhadores. O corte na fatia dedicada a taxas e tributos do governo federal
seria a solução para a dicotomia entre os interesses dos empregados e
empregadores. “O que se confunde muitas vezes é que não são os direitos do
trabalhador que onerar a classe empresarial. O que acontece é que a carga
tributária no Brasil toma por base a folha de pagamento. O custo de produção é
encarecido por conta de contribuição e impostos, com a sanha arrecadatória do
estado”, define Pimenta.

CURTAS

Nada a ver – A
reforma tributária, no entanto, ainda não é apontada como prioridade em
Brasília. A primeira da lista continua sendo a da previdência.

Inviável – A Vila
São Cottolengo, em Trindade, paralisa a partir de hoje atendimentos à
população. A assistência dos 350 internos será mantida.

Acumulado – De
acordo com a instituição, o hospital filantrópico não recebe repasses estaduais
e federais desde setembro de 2018. A dívida chega a quase R$ 10 milhões.

Luz acesa

A luz no fim do túnel ainda é o Regime de Recuperação
Fiscal. Ronaldo Caiado (DEM) disse como convencerá a União de que Goiás atende os
critérios. “É fato claro, óbvio. É dívida com o servidor e não tenho que
explicar para ninguém. Estou falando o óbvio”.

Arrecadação

O SindFisco apresentou propostas para aumentar a receita do
estado e a principal é limitar os benefícios de empresas, o que causaria incremento
de R$ 150 milhões por mês. Auditores identificam “milionários saldos de
empresas com crédito outorgado”.

Impedimento

A medida surgiu no final de 2018, mas vingou com pressão do
setor empresarial, representado pela Associação Pró-Desenvolvimento Industrial
de Goiás (ADIAL).

Institucional

O governador desconversou sobre derrota na Alego. “Recebo o nome
que for indicado pela Assembleia e que presidirá um dos poderes, como será com
o desembargador Walter. A eleição que disputei foi para o governo e ganhei no
primeiro turno”.

Empenho e gasto

A prefeitura de Goiânia previu investimentos, em dotação
orçamentária inicial para o setor do Turismo, de quase R$ 12 milhões para 2018.
O fechamento das contas mostra que os gastos totais foram de míseros R$ 23 mil.

Balanço

O fechamento do ano teve superávit orçamentário de R$ 195,8
milhões, principalmente por conta da reforma do antigo IPSM – atual
GoiâniaPrev. Resultou em fôlego de R$ 200 milhões. Os restos a pagar no Paço
são de 159 milhões.

 

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