Quinta-feira, 28 de março de 2024

“Indicação de cargos não é prioridade da bancada goiana”, diz João Campos

Para ele, o importante é que a bancada trabalhe unida para as principais obras de Goiás

Postado em: 13-02-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: “Indicação de cargos não é prioridade da bancada goiana”, diz João Campos
Para ele, o importante é que a bancada trabalhe unida para as principais obras de Goiás

A cobrança pela indicação de cargos federais em Goiás,
antecipada pela Coluna ontem em avaliação do deputado federal Zacharias Calil
(DEM), não é compartilhada por todos os parlamentares da bancada goiana na
Câmara Federal. Ao menos é o que afirma João Campos (PRB). O delegado confirma
o diálogo com o Palácio do Planalto para, possivelmente, manter a prática
adotada em todos os últimos governos, desde que o ex-deputado Jovair Arantes
(PTB) assumiu a coordenação da bancada, mas nega que este debate seja
prioritário. “Do meu ponto de vista, essa não é uma prioridade. E o governo
abrir essa possibilidade, claro que vamos fazer. Isso é arrumar emprego para
alguém. Habilitado para a função, mas é irrelevante. Quem for indicado, seja
por deputado ou pelo governo, terá de rezar na cartilha da gestão do
Bolsonaro”, aponta. “De que adianta ter a superintendência do DNIT ou do INCRA?
O relevante é que a bancada trabalhe unida para as principais obras de Goiás e
as prefeituras que enfrentam mil dificuldades”, define.

Na chapada

Questionado sobre a escolha de Rodrigo Maia (DEM) para
presidência da Câmara dos Deputados, João Campos não esconde a insatisfação com
a quebra do compromisso que tinha com partidos da base do presidente Jair
Bolsonaro (PSL).

Continua após a publicidade

Eleição viável

“Fui candidato e não era uma aventura. Era viável e os
compromissados comigo fizeram movimento à nossa revelia. Isso nos
desarticulou”. Foi traição? “Prefiro não usar essa palavra. São coisas da
política”, responde Campos.

NOTA COM FOTO DE PRISCILLA TEJOTA

Emenda prevê punição

A vereadora Priscilla Tejota (PSD) apresentou ontem emenda
ao projeto da prefeitura de Goiânia que prevê a renegociação de dívidas acumulados
ao longo dos anos pelo Paço com prestadores de serviço e fornecedores, que
totaliza R$ 200 milhões. A matéria estava na pauta de votação do Plenário e
volta para apreciação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara
Municipal. A emenda apresentada determina punição com multa de 10% em caso de
inadimplência da gestão municipal, calculada com base nos juros estabelecidos
pelo Código Tributário. De acordo com o texto, fica impedida a negociação da
dívida da prefeitura para depois da gestão do prefeito, “a fim de evitar a
‘herança maldita’ para o próximo gestor”, explica a vereadora. A emenda também
retira do projeto de lei o ano orçamentário da gestão do prefeito Iris Rezende,
de 2017, para as despesas empenhadas no ano de 2016. “Uma das promessas de
campanha do prefeito é não deixar dívida para o gestor seguinte,” lembrou a
vereadora.

CURTAS

Compromisso – “O parcelamento
das dívidas tem que ser feito apenas no período da gestão em que elas foram
contraídas”, confirma Priscilla Tejota.

Contratação – O
IGH recebe até quinta-feira (14) inscrições para contratação de celetistas. São
179 vagas entre HMI, HUAPA e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes.

Valores – A carga
horária varia entre 16h e 44h semanais, e os salários vão de R$ 1.033,26 até R$
7.299,20. O processo inclui vagas para pessoas com deficiência. 

 

 

Nada a ver

O Sindicato dos Servidores Públicos do Estadual
(Sindipúblico) reafirmou a posição contrária à redução compulsória da carga
horária e do consequente corte na remuneração dos servidores públicos de Goiás.

Opcional

“A redução da carga horária só se efetivará de forma
opcional e individual. Ou seja, de maneira espontânea e sem qualquer tipo de
pressão”, diz a nota do sindicato. O governo estadual aguarda posição do STF
sobre a possibilidade.

Terceiro setor

O governador Ronaldo Caiado (DEM) tem encontro às 12h com o
presidente do BNDES, o ex-ministro da Fazenda do governo de Dilma Rousseff
(PT), Joaquim Levy. Tratará de parcerias público privadas e financiamento na
área da saúde para Goiás.

Economia

A determinação de retorno de servidores de outros poderes e
órgãos que estão cedidos à administração estadual com algum ônus ao Governo de
Goiás gerou, até agora, economia de pelo menos R$ 72 milhões por ano.

Meta de redução

A decisão foi comunicada por ofício circular assinado pelo
Secretário da Casa Civil, Anderson Máximo e enviada a todas as pastas nesta. Faz
parte das medidas para alcançar a diminuição de 20% da máquina administrativa.

Cobrança

O SINTEGO entrou com pedido de liminar contra o
Estado para determinar o pagamento dos salários, 13° salário e férias dos
servidores da educação.  

Veja Também