Caiado recebe coreanos para discutir a instalação de usina fotovoltaica no Nordeste goiano

Durante o encontro, o governador avaliou o projeto que entra na etapa de licenciamento jurídico e de estudos ambientais

Postado em: 28-02-2019 às 15h28
Por: Suzana Ferreira Meira
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Durante o encontro, o governador avaliou o projeto que entra na etapa de licenciamento jurídico e de estudos ambientais

Da Redação

Estudos técnicos para a
instalação da usina fotovoltaicas em São João d’Aliança, no Nordeste do Estado,
foram entregues ao governador Ronaldo Caiado nesta quinta-feira (28). Há pouco
mais de 30 dias, o governador e representantes das empresa sul-coreana KSB e
pelo grupo de investimentos Enspire Group assinaram o protocolo de intenções
para instalação da usina, que será uma das maiores do mundo. Nesse novo
encontro com os empresários coreanos, Caiado avaliou sob o ponto de vista
técnico o projeto, que agora entra na etapa de licenciamento jurídico e estudos
ambientais.

“A tecnologia coreana será um
marco no desenvolvimento do Estado de Goiás”, ressalta o governador. O projeto
entra agora na fase de apresentação dos documentos solicitados pelo Banco
Central e pelo governo Federal. Na sequência, a Secretaria Estadual do Meio
Ambiente irá realizar o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto
Ambiental (EIA/RIMA), fundamental para um projeto dessa extensão.

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O secretário de Desenvolvimento
Econômico e Inovação, Adriano da Rocha Lima, detalhou as próximas etapas. “Uma
delas é todo o processo de licenciamento ambiental que, por mais que tenhamos
celeridade e disposição para adiantar, tem um rito mínimo a ser seguido.
Precisa passar pela estação chuvosa e de seca, para que tudo seja feito conforme
a legislação ambiental. Há também toda uma exigência jurídica para que
investimentos de fora entrem no Brasil e para a empresa, que vai fazer todas as
instalações da fábrica, se estabeleça no país”, ponderou.

O secretário estima que sejam
necessários mais seis meses para finalizar a fase jurídica. “É o prazo para o
recurso chegar ao Brasil, a empresa estar aberta e todos os trâmites
concluídos. A parte ambiental leva um pouco mais tempo. Acreditamos que até o
final deste ano, todo o processo ambiental esteja concluído, para que no início
do ano que vem, comece efetivamente a instalação da usina e da fábrica”,
estimou.

Caiado também recebeu um estudo
técnico que determina o local escolhido para a instalação da usina e da
fábrica. “Há todo um trabalho feito de planimetria, mostrando que o relevo é
ideal e a luminosidade é perfeita, e a avaliação da proximidade com as redes de
alta tensão, com as quais o Estado nutre o país todo”, avaliou o governador.
“Além de mostrar toda a beleza da região, isso permitirá aos turistas apreciar
o que eles vão mostrar em termos de tecnologia e de melhoria das condições de
desenvolvimento da região.”

Complexo Turístico

O projeto prevê ainda a
construção de um parque temático. A ideia é construir um complexo turístico de
referência nacional, que abrigue atividades de lazer e tenha condições de
receber turistas de todo o país. A própria usina já se transformará em uma
atração aos visitantes do nordeste goiano. Com investimentos previstos de US$ 2
bilhões (aproximadamente R$ 8 bilhões), a usina deverá produzir 600 MW de
energia e ser a maior do gênero no mundo. Inicialmente a instalação da
indústria deve gerar mais de 1 mil empregos diretos, levando desenvolvimento e
oportunidades ao nordeste goiano.

Adriano da Rocha estima que serão
gerados uma quantidade significativa também de empregos indiretos, que devem
transformar a região do Nordeste goiano. “Há toda uma cadeia produtiva
envolvida, com os mais diversos fornecedores, que vão gerar empregos também. A
instalação não é só da usina, mas da fábrica das placas fotovoltaicas, parques
temáticos e de outras empresas de tecnologias que vão compor este parque
tecnológico”, afirmou.

 

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