Aumento da tarifa depende de reestruturação do sistema

Rubens Salomão

Postado em: 28-02-2019 às 20h30
Por: Sheyla Sousa
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Rubens Salomão

Após oito meses de inoperância e sumiço, o prefeito de
Trindade, Jânio Darrot (PSDB) finalmente assumiu de fato a presidência da
Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) e realizou reuniões para,
principalmente, debater qual será o projeto implantado em reestruturação do
sistema de gestão do transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia.
Depois de conversas com o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira
(PSB), e o prefeito Iris Rezende (MDB), Jânio define que não será realizada
reunião para aumentar o preço da tarifa de ônibus enquanto a nova estrutura não
for definida entre as prefeituras da RMTC, governo estadual e empresas
concessionárias. “Não vai ter aumento de passagem enquanto nós, pelo menos, não
tivermos uma solução para esse novo modelo. Se o estado não quer participar do
processo, ok. Mas é preciso agora, antes de qualquer coisa, definir como vai
funcionar a gestão, inclusive a fiscalização”, define o prefeito. Jânio defende
integração dos órgãos atuais em organismo único que centralizaria as
atribuições.

Aumento

A planilha de reajuste de 2019 já foi elaborada pelas
empresas e confirmada pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos
(CMTC). O Estudo prevê aumento da tarifa dos atuais R$ 4,00 para R$ 4,30.

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Análise constante

“O reajuste chega pronto e não deveria ser assim. A tarifa
tem que ter definição transparente, ao longo do ano e seguindo os valores de
mercado. Não pode ser uma aprovação pontual uma vez ao ano”, acredita Darrot.

MP recebe Sérgio Moro

O Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios
Públicos dos Estados e da União (CNPG) recebeu ontem em sua reunião ordinária a
participação do ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Sérgio Moro.
Ele atendeu a convite do presidente do CNPG e procurador-geral de Justiça de
Goiás (MPGO), Benedito Torres Neto, para apresentar medidas que estão sendo
realizadas pela pasta na área criminal, com destaque para a adoção do ‘plea
bargain’ na legislação brasileira. O ministro desatacou a importância do
diálogo sobre a pauta criminal com o Ministério Público e de participar dos
trabalhos do CNPG. “Temos um interesse comum nessa que é hoje a maior demanda
da sociedade, a Segurança Pública. São mais de 60 mil homicídios por ano com
baixo índice de resolução, além da questão do crime organizado, que os senhores
conhece melhor do que ninguém”, afirmou. “Precisamos aprofundar a parceria e
faremos em breve. Seria importante, aliás, a contribuição do MP no debate
dentro do Congresso Nacional”, pediu Moro.

CURTAS

Pauta positiva
Ronaldo Caiado sanciona às 7h30 o projeto de lei que acaba com a terceira
classe da Polícia Militar, na Academia da PM, no Setor Leste Universitário.

Atuação – Logo
depois, o governador participa de apresentação das ações da Secretaria de
Segurança Pública para a Operação Carnaval.

Como está – A
Justiça indeferiu pedido do MPGO de bloquear bens do ex-governador Marconi
Perillo (PSDB) e de Aluízio Rodrigues. Decisão é do juiz Gustavo Dalul Faria.

 

Sem chance

O plenário da Assembleia Legislativa rejeitou ontem os dois requerimentos
que pediam o fim dos auxílios moradia (R$ 3,2 mil mensais) e mudança (salário
extra de R$ 25 mil para os deputados estaduais. O autor era Humberto Teófilo
(PSL).

Comando nacional

O empresário goiano Paulo Afonso Ferreira foi escolhido para
presidir interinamente a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A decisão
foi tomada em Brasília de fornma unânime em reunião do Conselho de
Representantes.

Currículo

Além de ex-presidente da FIEG, Paulo Afonso é
vice-presidente executivo da CNI para a região Centro-Oeste e presidente do
Conselho de Assuntos Legislativos (CAL). Fica no cargo enquanto durar o
afastamento de Robson Braga de Andrade.

Posição fixa

Em reunião com a FIEG e representantes do setor produtivo, a
secretária da Economia, Cristiane Schmidt, manteve posição dura sobre regalias
em benefícios fiscais e créditos outorgados. “Manutenção de incentivos vai ser
complicado”, disse.

Consideração

A economista chegou a considerar que “alguns serão
mantidos”, mas confirmou defesa de comparação criteriosa entre os benefícios
concedidos e o retorno em empregos e produtividade deixados para o estado. “Peço
ajuda para tirar essa gordura”, disse. 

Eventos

Iris Rezende assinou redução de 5% para 2% no
ISS de empresas que realizam eventos em Goiânia. Também firmou contrato para
mais cinco anos com edições do Villa Mix.  

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