Líder do governo Caiado acredita: “Iris já é candidato”

Rubens Salomão

Postado em: 31-03-2019 às 18h22
Por: Sheyla Sousa
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Rubens Salomão

As negativas do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB),
sobre busca pela reeleição em 2020, tem convencido cada vez menos lideranças
políticas na Capital e o líder da base do governador Ronaldo Caiado (DEM) faz
mais do que desconfiar. O deputado estadual Bruno Peixoto (MDB) já crava:
“Pelos sinais que estou observando, ele é candidato”. O parlamentar aponta que
o apoio pessoal dele é o mesmo indicado pelo governador, que “mantém um carinho
muito grande pelo prefeito Iris Rezende e isso pode se tornar um possível
apoio, mesmo que Caiado nunca tenha dito isso”. A avaliação de emedebistas em
Goiânia é de que o melhor agora é fomentar possível candidatura do prefeito
para testar a capacidade de recuperação da gestão municipal com investimentos
em obras e serviços, depois de dois anos de austeridade e crises. Depois disso,
no próximo ano, seria definida a melhor estratégia e se realmente Iris abrirá
mão da aposentadoria. Apresentam-se como alternativas os vereadores Clécio
Alves e Andrey Azeredo, o próprio Bruno, além de Daniel Vilela.

Base divida

Partidos da base de Caiado já se movimentam para lançar
candidatos próprios nas eleições municipais, principalmente em Goiânia.
Avaliação do líder da base é que, mesmo se Iris for candidato, os pleitos não
seriam suprimidos.

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Positivo

O lançamento de vários nomes à prefeitura é positivo. Além
de opções para a cidade, os partidos, em maioria nanicos, buscam fortalecimento
interno para 2022, quando não serão permitidas coligações proporcionais.

 

PEC limita novas
siglas

A representação parlamentar poderá ficar restrita a partidos
que obtenham o mínimo de 5% dos votos nacionais para deputado federal. É o que
determina a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 23/2019, do senador
Oriovisto Guimarães (Pode-PR) (foto), que aumenta as exigências para a criação
de novas legendas políticas. Além do aval na Comissão de Constituição, Justiça
e Cidadania (CCJ), o texto precisa ser aprovado em dois turnos na Casa, antes
de ser enviado ao Senado e, posteriormente, à sanção ou veto do presidente Jair
Bolsonaro (PSL). Pelo projeto, somente terão direito a assumir vaga na Câmara
dos Deputados os partidos com 5% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos
um terço das unidades da federação, com um mínimo de 2% dos votos válidos em
cada um deles. Ou os partidos que tiverem elegido no mínimo 20 deputados em
pelo menos um terço dos estados. Caso aprovadas, as regras valeriam para as
eleições a partir de 2030. As barreiras atuais só se aplicam para o acesso ao fundo
partidário e horário gratuito em TV e Rádio.

CURTAS

Verba – O fundo
anual de R$ 1 milhão seria garantido às siglas com 3% dos votos válidos para
deputado federal ou 15 deputados eleitos em um terço dos estados.

Transição – Para
facilitar a aprovação, o senador propôs escalonamento dos índices nas eleições
de 2022, 2026 até chegar aos 5% em 2030.

Causa própria – O
vereador Denício Trindade (SD) defendeu o CMEI na Ceasa e pediu celeridade na
obra. Ele foi presidente do órgão até o fim de 2018.

Recuo

O presidente Jair Bolsonaro (PSL), que cumpre agenda oficial
em Israel, recuou da promessa de campanha em transferir a embaixada brasileira
de Tel Aviv para Jerusalém. Bolsonaro anunciou a abertura de um escritório 
de representação  comercial em Jerusalém .

Vínculos

No Twitter, o presidente afirmou que reconhece “os
vínculos históricos de Jerusalém com a identidade judaica e também que a cidade
é o coração político do Estado de Israel”. Israel considera Jerusalém a
sua capital “eterna e indivisível”. Esse status, contudo, não é reconhecido
pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Perda de mercado

Caso o presidente transferisse a embaixada e cortasse relacoes
com a Palestina, poderia haver uma enorme perda de mercado para a carne
brasileira nas nações muçulmanas. Atualmente, 45% da carne de frango e 40% da
bovina que o país exporta hoje levam o selo halal – ou seja, pode ser consumida
segundo preceitos islâmicos.

TCE de Luto

Membros do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) se
despede hoje do ex-conselheiro substituto, aposentado do Tribunal de Contas do
Estado de Goiás Luiz Murilo Pedreira e Sousa. Luiz Murilo iniciou sua
carreira no Tribunal em 1963 e aposentou-se compulsoriamente em junho de 2012, sendo
agraciado com a medalha do Mérito Rui Barbosa

Brilhante

O conselheiro Kennedy Trindade se referiu Luiz
Murilo como um homem de postura ética e elegante. Ele também destacou o comprometimento
com os valores republicanos e a generosidade do colega no trato com os mais
jovens. “Dr Luiz Murilo foi sempre uma referência para todos nós. Brilhante,
correto em tudo, respeitoso. Um ser humano ímpar”, declarou. 

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