“Existe um otimismo muito grande”

Rubens Salomão* O Presidente do Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindlojas), Eduardo Gomes, está bastante otimista para que as reformas de Jair Bolsonaro (PSL) impulsionem a economia do Brasil. Para o presidente, ainda há uma perspecti

Postado em: 28-05-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Rubens Salomão* O Presidente do Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindlojas), Eduardo Gomes, está bastante otimista para que as reformas de Jair Bolsonaro (PSL) impulsionem a economia do Brasil. Para o presidente, ainda há uma perspecti

Os índices nacionais apontam para que neste início de ano, em Goiás, qual a perspectiva, qual é o cenário da questão do emprego em Goiás?

O comércio tem tudo realmente para crescer. Segundo as estatísticas a nível nacional, temos estatísticas fornecidas pela Confederação Nacional de Comércio (CNC). Até inicialmente nós tínhamos um percentual de crescimento [previsto para 2019] de 5,2%, e houve uma correção em função do mês de março, onde houve uma queda. A previsão, então, caiu para 4,9% de produção do comércio. Se o comércio tende a crescer, o emprego também deve crescer. O País está em água morna, mas quando sairmos disso, o emprego deve voltar ao normal. Existe um otimismo [dos empresários] muito grande para a economia do País, com projeção de vários investimentos.

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Há que se deve a análise de que o comércio pode crescer? 

A situação se deve da mudança do novo Governo, do novo presidente. Precisam deixar ele trabalhar. Inclusive, ele está trabalhando para a aprovação da Reforma da Previdência. Eu acho que enquanto isso não sair do papel, se for realmente aprovado, o País não vai crescer.

Há um otimismo do setor produtivo de uma forma geral, porém ao mesmo tempo em que os empresários estão otimistas, eles têm que ser pragmáticos, por que até agora os projetos não estão conseguido avançar? 

Quando se fala em mudanças de paradigmas, isto acontece nas nossas empresas. Você vai mudar um gerente que está há 10, 20 anos no mesmo cargo e vai mudar ele? É um transtorno. Aqueles que estavam ali começam a segurar o crescimento [dele], agora imagine no país. Há uma incerteza. Que está acontecendo no País e tem que mudar. Por isso, o movimento de ontem aconteceu. Um movimento de apoio às medidas e às idéias do presidente. Enquanto a população não entender que as idéias são excelentes para o País, isto não vai mudar. 

Por que a finança pública é importante para o setor privado? Qual a importância da Reforma da Previdência para a criação de empregos? 

Acontece que, se não liberam os projetos, o Governo não tem como investir. Ficam paralisados os programas, não tem dinheiro para isso, não tem dinheiro investir, não têm incentivos enquanto não deixarem o País andar. Precisa deixar as coisas acontecerem, para que Gestão seja favorável e o crescimento do Brasil se sobressaia. E aí crescem os estados. E a perspectiva para o Estado de Goiás é a mesma. Tem que conter gastos até tomar pé da situação. 

Qual a realidade e a perspectiva do comércio varejista em Goiás? 

Se a indústria está boa, hoje a confiança do consumidor e dos empresários do País está bem otimista. Haja visto que no País vai ter investimentos do Japão, da Fiat, na área de mineração e de vôos. Então, tem uma confiança de investimento muito grande. Assim como outras empresas estão confiantes no País. Porém está mudando, hoje os empresários que buscam alternativas de venda pela internet, que criem. Porque isto está acontecendo naturalmente. O empresário de hoje tem que utilizar a criatividade para poder vender mais. Tem que atualizar. A sugestão é que as empresas busquem alternativas, porque o empresário quer vender, e o consumidor está otimista. Só precisa haver uns ajustes no município, no Estado e na União. 

O que o Sindilojas pode fazer para atuar neste cenário? O que há de proposta do sindicato para esta situação? 

Eu diria que todos têm que colaborar. Nas empresas, os funcionários, os chefes e diretores têm que trabalhar no mesmo caminho, para que a empresa possa crescer. É o que acontece nos municípios, nos Estados e na Nação. Precisamos conquistar o aval dos empresários, que se filiem aos sindicatos, para fortalecer e representar melhor o empresário. É a unidade do setor. Se a nossa área é do comércio, os empresários desta área precisam estar mais junto do Sindicato, para que os empresários sejam atendidos. Precisamos ganhar força, para que isto aconteça. Neste sentido, o sindicato atua por meio da convenção coletiva. É o que dita às normas de encontro dos funcionários e para os empresários. Além de buscar benefícios para os filiados. (*Especial para O Hoje)  

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