Eleição de 2020 determinaria debate local da previdência

Rubens Salomão

Postado em: 12-06-2019 às 19h15
Por: Sheyla Sousa
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Rubens Salomão

Deputados estaduais em Goiás rejeitam fortemente a defesa
realizada por parlamentares em Brasília de que é necessário “dividir o
desgaste” e repassar para estados e municípios a adequação à reforma da
previdência, que terá relatório apresentado hoje em Comissão Especial da Câmara
Federal. Vários deputados ouvidos pela Coluna apontam que os colegas de
Brasília não podem “fugir da responsabilidade” e devem “assumir seus
compromissos” relacionados ao cargo. Além de argumentarem pela unidade na
legislação brasileira, os goianos confirmam que a proximidade com as eleições
municipais prejudicaria a análise na Alego sobre mudanças na aposentadoria.
“Claro que estamos mais sujeitos à essa pressão. Todos têm seus interesses, mas
teríamos a responsabilidade de encarar o tema 
e tomar uma decisão”, afirma o presidente, Lissauer Vieira.

Alternativas

A aplicação da reforma da previdência para servidores
estaduais e municipais pode ter dois caminhos: decreto dos governadores e
prefeitos ou enviou de projeto de lei complementar ao legislativo.

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Deixa comigo

Ronaldo Caiado (DEM) tem defendido que governadores e
prefeitos tomem a decisão, por decreto. Ele percebe que deputados e vereadores
teriam “dificuldade de explicar alguns pontos para suas bases”.

Estão fora!

O relator Samuel Moreira (PSDB-SP) excluirá do texto os estados
e municípios. A articulação passa a enfrentar o Centrão, para ter 308 votos em
plenário e corrigir a medida.

Gestão

Reeleito para mais três anos como presidente do Conselho
Deliberativo do Goiás, Hailé Pinheiro rejeitou comparações com Iris Rezende e
garante que este será seu último mandato no clube.

Fim de papo

Não foi coincidência a mudança de ciclo político no estado e
a retirada do conselheiro do TCE, o marconista Edson Ferrari, do Conselho.
Questionado, Hailé se esquivou: “Nós nunca conversamos sobre política”.

Raridade

A sessão ordinária na Câmara Municipal de Goiânia deixou de
ser aberta por falta de quórum. Não havia sequer os 12 vereadores necessários.
Havia parlamentares na CCJ e nos gabinetes.

Poupa tempo

O comando dos trabalhos não era de Romário Policarpo (PROS).
O ex-presidente Clécio Alves (MDB) foi quem, em poucos minutos, não fez
chamadas pelos colegas e deixou de abrir os trabalhos em plenário.

Economia

Goiânia recebe, no Hotel Clarion Goiânia Órion, o 6º
Congresso Internacional de Direito Financeiro. Com palestras de Benjamim Zymler
(ex-TCU) e da secretária de Economia, Cristiane Schmidt.

CURTAS

– Relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin definiu que a
operação não está “suscetível a retrocesso”.

– O ministro minimizou os impactos do vazamento de conversas
de juiz Sergio Moro com procuradores.

– “Isso não é entretenimento, nem uma série da
Netflix”, definiu o editor do The Intercept Brasil, Leandro Demori, sobre as
próximas reportagens. 

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