Bolsonaro participa de assinatura do termo de concessão da Ferrovia Norte-Sul em Goiás

Trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela d'Oeste (SP) tem 1.537 km e foi leiloado por R$ 2,7 bilhões em março deste ano. Prazo de contrato é de 30 anos.

Postado em: 31-07-2019 às 11h30
Por: Aline Carleto
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Trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela d'Oeste (SP) tem 1.537 km e foi leiloado por R$ 2,7 bilhões em março deste ano. Prazo de contrato é de 30 anos.

Da Redação

O presidente Jair Bolsonaro participou da assinatura hoje (31) do contrato de concessão de um trecho da Ferrovia Norte-Sul, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A ferrovia foi leiloada em março deste ano, quando a empresa Rumo venceu o leilão de ferrovias com lance de R$ 2,7 bilhões, o que representa um ágio de 100,92%. Foi o primeiro leilão do tipo a ocorrer em mais de dez anos. Ele havia sido anunciado no fim do governo Michel Temer.

Além do presidente, outras autoridades também participam da cerimônia, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno. Em seu discurso, Caiado elogiou a assinatura do contrato. “O fator multiplicador da ferrovia é imensurável. Teremos a maior linha férrea, capaz de democratizar a comercialização dos nossos produtos”, afirmou.

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O trecho que foi leiloado tem 1.537 km e vai de Porto Nacional (TO), a Estrela d’Oeste (SP). O prazo de contrato é de 30 anos. A ferrovia é tida como um dos principais projetos para escoamento da produção agrícola do país com baixo custo logístico. A estimativa é que, ao final da concessão, tenham sido transportados mais de 22 milhões de toneladas.

Além do trecho cuja concessão foi assinada nesta manhã, a ferrovia tem outras duas partes. A primeira é entre Açailândia (MA) e Porto Nacional, com 720 km. Ela está fora da concessão e é administrada desde 2007 pela subconcessionária Ferrovia Norte Sul S.A. O segundo trecho está entre Palmas (TO) e Anápolis, com 885 km de extensão. Ele era operado pela Valec e já foi alvo de investigações sobre corrupção e desvio de verbas.

 

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