“Vou à ONU nem que seja de cadeira de rodas; quero falar sobre Amazônia”, diz Bolsonaro

O presidente do Brasil, tradicionalmente, faz a abertura da Assembleia Geral; evento acontece em Nova York, no dia 24 de setembro. Foto: reprodução.

Postado em: 02-09-2019 às 18h30
Por: Nielton Soares
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O presidente do Brasil, tradicionalmente, faz a abertura da Assembleia Geral; evento acontece em Nova York, no dia 24 de setembro. Foto: reprodução.

Nielton Soares

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta segunda-feira (2), que nem a cirurgia que terá que fazer no próximo fim de semana irá impedi-lo de discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas. O evento internacional está agendado para o dia 24 de setembro, em Nova York. O mandatário afirmou que irá a abertura na sede da entidade nem que seja “de cadeira de rodas ou de maca”. Segundo ele, quer muito falar acerca da Amazônia. Esta será a primeira participação dele como presidente da República.

“Eu vou comparecer à ONU, nem que seja de cadeira de rodas, de maca. Eu vou comparecer porque eu quero falar sobre a Amazônia. Mostrar para o mundo com bastante conhecimento, com patriotismo, falar sobre essa área ignorada por tantos governos que me antecederam”, alegou Bolsonaro. A declaração aconteceu quando o presidente deixou o Palácio da Alvorada, na manhã desta segunda.

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O presidente irá passar por mais uma cirurgia. A programação é que aconteça no próximo domingo, dia 8 de setembro. A agenda de Bolsonaro nesta semana é participar das comemorações do 7 de setembro. No sábado, ele deve permanecer em Brasília, e, ao fim do dia, vá para São Paulo. Segundo o próprio presidente, houve antecipação da cirurgia para ele participar da Assembleia da ONU nos Estados Unidos, em 22 de setembro.

Bolsonaro retornou a tecer criticas a suposta ingerência externa na Amazônia. Para ele, a região tem sido vendida para outros países. “A Amazônia foi praticamente vendida para o mundo. Eu não vou aceitar esmola de país nenhum do mundo”, afirmou. 

Acerca da cirurgia, ele disse que há risco no procedimento, pois tem a necessidade do uso de anestesia geral. Mas, se tranquiliza, afirmando ser “menos invasiva” em relação às três cirurgias anteriores que precisou fazer depois do atentando a facada. 

 

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