Presidente da CCJ sugere passar cantos gregorianos para acalmar ânimos durante as votações

Deputado diz que fez seleção de música clássica para acalmar ânimos da CCJ. Foto: Maykon Cardoso

Postado em: 05-09-2019 às 15h00
Por: Aline Carleto
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Deputado diz que fez seleção de música clássica para acalmar ânimos da CCJ. Foto: Maykon Cardoso

Raphael Bezerra

O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ) Humberto Aidar (MDB) disse, no início da sessão da comissão, que fez uma seleção de cantos gregorianos que serão exibidos durante toda a sessão para acalmar o ânimo dos deputados durante a votação de matérias.

A sugestão feita pelo deputado vem após três dias de intensos debates e discussões na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). “Não vai ser só no início, durante toda a sessão vai ficar de fundo e quando houver uma fala mais alta o operador vai estar treinado e, sempre que a gente for iniciar vai tocar um canto gregoriano. Vocês vão perceber que a música é capaz de tranquilizar até os mais ferrenhos opositores”, disse em tom de brincadeira.

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Na sessão da CCJ de ontem que debatia a emenda aditiva que, prevê alterações no orçamento da Universidade Estadual de Goiás, do deputado líder do governo, Bruno Peixoto (MDB), o deputado estadual, Paulo do Trabalho (PSL) foi chamado de corrupto por uma pessoa que acompanhava a sessão. O deputado utilizava uma parte na fala do deputado Talles Barreto (PSDB) quando questionou o posicionamento do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego) quando foi interrompido e chamado de corrupto.

“O acordo, que o deputado Antônio Gomide citou aqui é de que a Bia de Lima (presidente do Sintego), seria indicada para o conselho (de educação), e como ela não entrou no conselho ela está contra o projeto”, afirmou.

Um dos integrantes da plateia chamou o deputado de “corrupto” que se exaltou e chegou a bater na mesa. Os deputados que estavam na CCJ defenderam Paulo do Trabalho. “Mesmo que ele quisesse ser corrupto não teria tempo de ser. São oito meses de trabalho, tem que ter respeito na comissão”, defendeu Henrique Arantes. 

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