7 de setembro marcado por manifestações em Goiânia

As principais reivindicações são contra o programa “Future-se”, a Reforma da Previdência e luta pela preservação da Amazônia.

Postado em: 07-09-2019 às 13h07
Por: Leandro de Castro Oliveira
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As principais reivindicações são contra o programa “Future-se”, a Reforma da Previdência e luta pela preservação da Amazônia.

Ingryd Bastos 

No dia da Proclamação da República comemorado neste sábado, 7, manifestantes foram as ruas de Goiânia protestando contra cortes na educação feito pelo governo federal e em defesa da Amazônia. O encontro foi marcado pelas redes sociais, a manifestação partiu da Catedral de Goiânia localizada no Centro, por volta das 8h30 da manhã. 

No ponto de encontro foram distribuídos cartazes para os protestantes, a manifestação foi organizada pelo Fórum Goiano e contou com a presença de alunos, professores da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Instituto Federal de Goiás (IFG), do Instituto Federal de Goiás (IF) e servidores técnico-administrativos dessas três instituições e outras categorias que participam do Fórum. 

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O ato nomeado “Grito dos excluídos” e “4 Tsunami da Educação” acontece em todo país, segundo o levantamento da Central de Movimentos Populares (CMP), as manifestações devem ocorrer em 132 estados de todo país. As principais reinvindicações são contra o programa “Future-se”, a Reforma da Previdência e luta pela preservação da Amazônia.

“Nós estamos nas ruas porque não vamos aceitar nenhum centavo da educação pública, Bolsonaro já cortou 30% das universidades e institutos federais, agora quer privatizar com o projeto ‘Future-se’. Não aceitamos esse projeto”, disse a presidente da união estadual dos estudantes de Goiás, Daniella Cruz. 

O ato em Goiânia também abordou temas que envolvem o governo do Estado, como o sucateamento da universidade estadual. “Estamos aqui também contra o sucateamento da Universidade Estadual de Goiás (UEG), o governo Caiado está reduzindo recursos e agora a UEG que está sendo ameaçada de fechar campus em alguns municípios”, concluiu Daniella. 

Apesar do manifesto ter sido anunciado como uma iniciativa suprapartidária, políticos do partido dos trabalhadores e representantes de movimentos sindicais discursaram. Os manifestantes foram as ruas com roupas pretas, a pedido da União Nacional dos Estudantes (UNE), em protesto ao pedido do presidente da República, Jair Bolsonaro, em ir para as ruas vestindo verde e amarelo, em defesa da Amazônia. 

Na capital goiana, os protestos seguiram de forma pacífica, a polícia militar acompanhou todo o trajeto que saiu da rua 10 e seguiu pela Avenida Goiás até a praça dos Bandeirantes, no setor Central. A polícia não informou quantos manifestantes participaram do ato, mas de acordo com os organizadores foram cerca de duas mil pessoas, mas não houve confirmação desse número. 

 

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