Lissauer Vieira é reeleito presidente da Alego

Com disputa na primeira secretaria, Lissauer consegue unidade e foi reeleito presidente da Alego

Postado em: 30-10-2019 às 18h33
Por: Samuel Straioto
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Com disputa na primeira secretaria, Lissauer consegue unidade e foi reeleito presidente da Alego

Samuel Straioto

O deputado Lissauer Vieira (PSB) foi reeleito por mais dois anos para o cargo de presidente da Assembleia Legislativa de Goiás. A votação não foi totalmente tranquila, houve disputa para o cargo de primeiro secretário, entre os deputados Álvaro Guimarães (DEM) e Cláudio Meirelles (PTC). Meirelles acabou renunciando à candidatura.

Com a aprovação da antecipação eleição da Mesa Diretora, havia consenso na chapa articulada pelos parlamentares.  O deputado Gustavo Sebba reclamou que o líder do governo, Bruno Peixoto (MDB), havia recebido orientação do governo para que houvesse a mudança no cargo de primeiro secretário, substituindo Cláudio Meirelles por Álvaro Guimarães.

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O mandato será entre 1º de fevereiro de 2021 a 31 de janeiro de 2023. A eleição estava marcada para junho do ano que vem. Mas houve a aprovação para antecipar a eleição, com o objetivo de evitar interferências políticas externas.

A chapa foi eleita por unanimidade, com 40 votos favoráveis a todos os membros que se apresentaram para a disputa. A única ausência foi do deputado Paulo César Martins (MDB), que compareceu ao enterro da prefeita de Doverlândia.

A chapa eleita

Composição da Mesa Diretora 2021-2023 ficou da seguinte forma:

Presidente: Lissauer Vieira (PSB)

1° vice-presidente: Henrique Arantes (MDB)

2° vice-presidente: Cairo Salim (Pros)

3° vice-presidente: Major Araujo (PSL)

1º Secretário:  Álvaro Guimarães (DEM)

2º Secretário: Júlio Pina (PRTB)

3º Secretário: Sebastião Caroço (PSDB)

4º Secretário: Iso Moreira (DEM)

Disputa na 1ª secretaria

Com o acirramento dos debates, o presidente em exercício, Hélio de Sousa (PSDB), suspendeu a sessão por dez minutos. Passou o tempo e os deputados só voltaram dez minutos além do tempo. No retorno, o deputado Álvaro Guimarães havia dito que Cláudio Meirelles já teve chance de participar da Mesa Diretora e que agora havia chegado a vez dele.

Ao fazer discurso, o presidente da Assembleia, Lissauer Vieira pediu que os colegas votassem em Cláudio Meirelles, por uma questão de compromisso firmado previamente, com os deputados.

Cláudio Meirelles reclamou de interferência do governador Ronaldo Caiado na eleição para 1º secretário. Após fazer pronunciamento. Ele renunciou à candidatura. Ele deu um aviso ao governador, Ronaldo Caiado, que ele ocupará a 1ª secretaria até o final de 2020, e que dificultará a vida do governo neste período, trabalhando dentro dos prazos regimentais, não acelerando processos. 

“A Casa não foi oposição e nunca será. O deputado Cláudio continuará nessa posição até 2021. Ele tem essa posição dentro do regimento, ele tem esse direito. Se o governo quiser celeridade, vai ter que mandar matérias com mais antecedência”, destacou o presidente Lissauer Vieira. 

Objetivo

O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira disse que o grande foco na gestão dele será a conclusão da nova sede do Poder Legislativo, próximo ao Paço Municipal, no Parque Lozandes, em Goiânia.

Mandato tampão

Além da eleição para a Mesa Diretora para o biênio 2021-2023, também foi iniciada eleição para o cargo de 3º vice-presidente. O posto foi recentemente criado pelos deputados e houve a necessidade de fazer um mandato tampão. Cinco parlamentares se apresentaram para disputa: Adriana Accorsi (PT), Wagner Neto (PROS), Henrique César (PSC), Humberto Aidar (MDB) e houve a indicação de Paulo César Martins (MDB). 

Humberto Aidar foi recomendado pelo presidente Lissauer a retirar o nome, pois pelo regimento da Assembleia, perderia a condição de presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). A maioria fez acordo para a eleição de Paulo César Martins. O presidente Lissauer Vieira diz que tentará o consenso.

“Sempre eu tenho tentado consenso. Trabalhei desde as 7 horas da manhã. Queria o consenso na primeira vice-presidência. Nosso compromisso lá atrás é com o MDB. O deputado Paulo César Martins estava ausente e deve ter a intenção de disputar. Nós vamos tentar consenso em torno do nome dele. Vamos ver se a gente articula a votação na terça-feira. Ele não estando na Casa poderia ser prejudicado”, argumentou. 

 

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