Segunda-feira, 01 de julho de 2024

Caiado diz que Saneago não será privatizada

Caiado diz que governo aplicará recursos em investimentos na área de saneamento. Foto: Governo de Goiás

Postado em: 01-11-2019 às 18h01
Por: Samuel Straioto
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Caiado diz que governo aplicará recursos em investimentos na área de saneamento. Foto: Governo de Goiás

Samuel Straioto

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), afirmou nesta
sexta-feira (1), que a Saneago não será privatizada. Ele destacou que o projeto
que será votado no plenário da Assembleia Legislativa na próxima terça-feira
(5) prevê apenas a vendas das ações da empresa, mas que o controle da
companhia, continuará com o Governo de Goiás.

A reportagem do jornal O Hoje tem acompanhado a votação do
projeto na Assembleia. O líder do governo, Bruno Peixoto (MDB) para que a
matéria a ser analisada em primeira apreciação no plenário, tivesse como
garantia a aplicação de pelo menos 30% dos recursos obtidos com a venda de
ações, em saneamento básico.

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O governador Ronaldo Caiado avaliou que a venda de ações da
Saneago, ajudará a empresa a investir, principalmente nos lugares mais carentes
do estado.

“A Saneago não será privatizada, o que estamos fazendo é
capitalizando a Saneago para que ela possa atender a toda demanda que existe de
centenas de municípios que sofrem com a estiagem, que ainda não tem uma situação
de água tratada, mesmo nas maiores cidades de Goiás e que nós precisamos
ampliar o nosso trabalho. O que nós estamos fazendo é modernizar a legislação,
mas mantendo a estrutura e o controle da Saneago com o estado de Goiás”,
afirmou o governador.

Caiado ainda declarou que é importante a Saneago se fortalecer
para não perder espaço para outras empresas. O presidente da companhia, Ricardo
Soavinski, voltou a argumentar que a possibilidade de venda de ações, já está
prevista desde a criação da empresa.

“Não é uma nova lei. Isso já está autorizado desde a criação
da empresa essa possibilidade. A lei encaminhada para a Assembleia é apenas
para atualizar as práticas de mercado de hoje em dia, não há grande novidade,
já estava autorizado”, argumentou.

O projeto tem sido polêmico e acompanhado de perto por
funcionários da empresa, sindicalistas e deputados da base e de oposição.

 

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