Gustavo quer conversa com Caiado sobre incentivos fiscais

Prefeito de Aparecida quer diálogo com Governador Caiado

Postado em: 11-11-2019 às 18h00
Por: Samuel Straioto
Imagem Ilustrando a Notícia: Gustavo quer conversa com Caiado sobre incentivos fiscais
Prefeito de Aparecida quer diálogo com Governador Caiado

Samuel Straioto

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB)
pretende conversar com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) sobre a
polêmica dos incentivos fiscais. A política de concessão do benefício é
avaliada pelo governo e o assunto também tem movimentado o Poder Legislativo,
com CPI que está em andamento.

O prefeito de Aparecida destacou que o encontro com Caiado
pode ocorrer no dia 22. Gustavo teme que haja prejuízos para o município, com
um quadro de insegurança jurídica. Ele avalia que recentemente uma empresa
deixou de instalar na cidade por receio a mudança no quadro de concessões de
incentivos.

Continua após a publicidade

“Nós temos que estar conversando para que não venhamos
perder oportunidades de trabalho. Uma empresa que venha que não pague um real
de imposto, se gerar dois mil empregos, ele já está ajudando a economia local e
é importante. Nós temos que ter critérios e pedir a pacificação”, afirmou.

Governo

Na última semana, a secretária de Economia, Cristiane
Schmidt, destacou ao prestar contas para deputados estaduais na Assembleia
Legislativa que há pressões quanto a concessão de incentivos fiscais. A secretária
avalia que há necessidade de renúncias. A gestora disse que é preciso corrigir
as distorções existentes.

“Pressão sempre vai ter, aqui a gente tinha renúncias de R$
8 bilhões. Ajustes precisam ser feitos, aqui é a casa do debate e aqui que as
insatisfações vão ser cobradas. Cabe lembrar que a gente está atuando
fortemente para reverter uma situação do programa do Governo Federal Rota 2030
que foi uma exclusão de Goiás que foi dado para o nordeste, estamos tentando
reverter algo para beneficiar as montadoras. Precisamos dar um jeito na
renúncia do ICMS, empresas grandes deveriam ter uma carga tributária igual a
quem paga o simples nacional. Precisamos tirar essas distorções para dar uma
justiça tributária”, afirmou a secretária.

 

Veja Também