Caiado rebate Marconi Perillo e diz que “nova UEG nasce sem corrupção”

"Agora existe um compromisso com a ética e a transparência, algo que não se via dos ex-gestores nomeados por Marconi", disse Caiado| Foto: Reprodução/ Lucas Diener

Postado em: 19-01-2020 às 16h00
Por: Redação
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"Agora existe um compromisso com a ética e a transparência, algo que não se via dos ex-gestores nomeados por Marconi", disse Caiado| Foto: Reprodução/ Lucas Diener

Da Redação*

Em resposta ao ex-governador Marconi Perillo (PSDB), Ronaldo Caiado (DEM) informou, em nota, neste domingo (19) que a atual gestão da Universidade Estadual de Goiás (UEG) é marcada pela transparência e honestidade. “Agora existe um compromisso com a ética e a transparência, algo que não se via dos ex-gestores nomeados por Marconi. Tanto que dois foram presos e um terceiro foi afastado e é investigado por desvio dos recursos do Pronatec. Gestão é uma marca negativa do ex-governador Marconi: réu em 32 processos por improbidade administrativa e em quatro criminais. Isso explica o descalabro na ‘Velha UEG”, diz a nota’. 

Com menos recursos que a UEG, a Universidade Federal de Goiás (UFG) ocupa hoje uma melhor posição em ranking de renome brasileiro, de acordo com Caiado. “No Ranking Universitário Folha (RUF), promovido pelo jornal Folha de S. Paulo, a Velha UEG ocupa  a 108º posição, mesmo tendo gastado R$ 213 milhões em suplementações orçamentárias entre 2012 e 2018. Para efeito de comparação, a UFG ocupa a 20ª posição no mesmo ranking recebendo menos recursos que a Velha UEG”. 

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O governador afirmou que quando assumiu o governo, o então reitor da UEG, Haroldo Reimer, ofereceu “proteção política” a atual gestão estadual, porém foi negada. “O então reitor Haroldo Reimer se reuniu com membros do governo estadual para oferecer o que chamou de ‘proteção política’ ao governador Ronaldo Caiado. O que foi rechaçado duramente porque o atual governo não compactua com as práticas dessa velha política onde Marconi se formou”.

Caiado disse que os antigos reitores se preocupavam com interesses políticos, ante as demandas administrativas e acadêmicas da instituição. “Em vez de se preocupar com as demandas administrativas e acadêmicas, os reitores indicados na Velha UEG tinham que dar conta de interesses políticos locais, contribuindo para uma expansão sem planejamento da universidade, que chegou a ter absurdos 41 campi, sendo que a Universidade de São Paulo (USP), a maior universidade estadual do País, possuiu apenas 10 e se destaca em vários rankings, liderando inclusive alguns deles”.

Em nota, o democrata disse que o ex-governador Marconi Perillo também “mente ao dizer que houve redução no orçamento da Velha UEG em 2019”. “No ano passado, foram gastos R$ 309 milhões para o custeio da universidade, incluindo recursos destinados a quitar vencimentos atrasados das folhas de novembro e dezembro de 2018, último ano de administração do PSDB, partido de Marconi. Não é à toa que mentira e enganação foram dois dos inúmeros motivos por ele ter sido enxotado da vida pública pelos goianos”.

O Chefe do Executivo Estadual salientou que a UEG tem ferramentas para caminhar, crescendo de maneira responsável e atendendo a critérios acadêmicos e pedagógicos. “Esse era o cenário na Velha UEG durante os anos de Marconi e seus aliados no comando do Estado. A partir de agora, porém, a universidade tem, verdadeiramente, ferramentas para caminhar, crescendo de maneira responsável e atendendo a critérios acadêmicos e pedagógicos”.

Planejando as próximas decisões da instituição para os próximos meses, Ronaldo Caiado ressalvou que a universidade terá os meios institucionais para discutir sua reforma acadêmica e pedagógica. “Nos próximos meses, já com os instrumentos criados pela reforma administrativa, a universidade terá os meios institucionais para discutir sua reforma acadêmica e pedagógica, ficando, definitivamente, livre das amarras impostas pelo ex-governador que só se preocupava em se manter no poder a qualquer custo”, finaliza o comunicado. 

*Com informações da Governadoria 

 

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