Eduardo Bolsonaro relaciona queda de homicídios com liberação das armas no Brasil

Estudos mostram que a taxa de crescimento de mortes violentas desacelerou a partir de 2004, um ano após a publicação do Estatuto do Desarmamento criticado pelo deputado - Foto: Reprodução

Postado em: 29-02-2020 às 17h45
Por: Redação
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Estudos mostram que a taxa de crescimento de mortes violentas desacelerou a partir de 2004, um ano após a publicação do Estatuto do Desarmamento criticado pelo deputado - Foto: Reprodução

da Redação*

O
deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), no evento conservador CPAC (Conservative Political Action Conference), nos Estados
Unidos, disse que as medidas que facilitaram a compra de armas instituídas no governo
de seu pai, Jair Bolsonaro, impactaram na queda de 19% no índice de
assassinatos no Brasil em 2018.

“No Brasil, também
temos um forte controle de armas desde 2003. Depois disso, vimos os índices de
homicídios subirem, mas depois do primeiro ano de Jair Bolsonaro, agora com as
novas regulamentações é mais fácil para os brasileiros comprarem uma arma,
mesmo que para tê-la em casa. E o que a gente vê? O número de homicídios caiu
20% (na verdade, foi 19%)”, disse Eduardo.

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Estudos mostram que a taxa de crescimento de mortes violentas
desacelerou a partir de 2004, um ano após a publicação do Estatuto do Desarmamento criticado pelo deputado.
Se de 1996 a 2003 a média de crescimento anual dos homicídios era de 2,22% ao
ano, de 2004 em diante o aumento caiu para 0,29%, segundo dados do Datasus.

Não houve, portanto, queda bruta do número de assassinatos
no país. Essa diminuição real começou em 2018, ainda no governo do
ex-presidente Michel Temer, quando houve uma queda de 13% em relação a 2017. Já
em 2019, primeiro ano do governo de Bolsonaro, foi registrada uma diminuição
ainda maior de 19%.

*com informações Poder360

 

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