Caiado afirma “fechar tudo de novo” depois de tumultos do transporte em Goiânia

Aglomerações e tumultos no transporte coletivo da Capital e Região Metropolitana, assim também, a liberação geral de prefeitos seriam motivos para retomada do controle - Foto: Reprodução.

Postado em: 24-04-2020 às 15h00
Por: Nielton Soares
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Aglomerações e tumultos no transporte coletivo da Capital e Região Metropolitana, assim também, a liberação geral de prefeitos seriam motivos para retomada do controle - Foto: Reprodução.

Nielton Soares

O governador Ronaldo Caiado (DEM)
afirmou que está pensando em mandar “fechar tudo de novo” depois de presenciar
aglomerações, tumultos em Goiânia, por causa do transporte coletivo, somando a isso,
a onda de liberação geral de prefeitos. Com isso, o governo deve reassumir a
prerrogativa dada aos municípios de se responsabilizarem por ação de
enfrentamento do novo coronavírus.

Caiado fez a afirmação em
entrevista a TV Anhanguera, filiada da TV Globo em Goiás, na tarde desta sexta-feira
(24). A autonomia aos municípios para tratar sobre o isolamento social foi
garantido pelo decreto de flexibilização de parte das atividades econômicas no
Estado, publicado na sexta (24), mediante controle da pandemia.

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Acerca da situação do transporte
coletivo, com diminuição no número de ônibus e, consequentemente, o não
cumprimento de planilhas de horários, causando aglomerações nos terminais e
plataformas, Caiado respondeu estar muito preocupado com a situação.

No entanto, Ao atender uma
solicitação do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de
Passageiros de Goiânia (SET), alegando desequilíbrio financeiro com a determinação
do governador e defendendo medidas do poder público para o equilibrou do acordo,
o juiz Átila Naves Amaral proibiu que a Companhia Metropolitana de Transportes
Coletivos (CMTC) instaure procedimentos contra as empresas sem antes renegociar
os encargos dos contratos.

Isolamento

Nas primeiras semanas do início
do isolamento social pelo Brasil, o Estado de Goiás chegou a se classificar
como primeira posição, com taxa de 66,4% da população aderindo, porém, nas
últimas semanas o índice caiu para 42,5%.

 

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