Bolsonaro: ‘Vai faltar dinheiro para pagar servidor público’

"Tá morrendo gente? Tá. Lamento? Lamento. Mas vai morrer muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas", disse o presidente| Foto: Divulgação

Postado em: 14-05-2020 às 09h30
Por: Redação
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"Tá morrendo gente? Tá. Lamento? Lamento. Mas vai morrer muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas", disse o presidente| Foto: Divulgação

Eduardo Marques*

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse na manhã desta quinta-feira (14), na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília, que as medidas restritivas impostas por diversos estados para controlar o avanço do novo coronavírus pioram a crise no país. Ele afirmou que “vai faltar dinheiro para pagar servidor público”.

“Ainda tem servidor achando que há possibilidade de ter aumento nesse ano ou ano que vem. Não tem cabimento. O Brasil está quebrando”, declarou o presidente em entrevista coletiva, acrescentando que a economia não se recuperará depois.

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“O Brasil está se tornando um país de pobres”, disse ele. “Para onde está indo o Brasil? Vai chegar um ponto que o caos vai se fazer presente aqui.”

Ele afirmou que a determinação de lockdown (bloqueio total das atividades) não é ideal para lidar com a crise causada pela pandemia. “Esse é o caminho do fracasso, quebrar o Brasil.” Bolsonaro disse ainda que certos governadores e prefeitos que impuseram essas medidas deveriam pedir desculpas. 

“Os informais, que são 38 milhões, já perderam quase tudo. Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), os informais da América Latina perderam 80% do poder aquisitivo”, declarou.

Ele comparou a situação do Brasil com a de países da África subsaariana. “Temos que ter coragem de enfrentar o vírus. Tá morrendo gente? Tá. Lamento? Lamento. Mas vai morrer muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas.”

Bolsonaro afirmou que nas periferias de São Paulo e Rio de Janeiro as atividades seguem em funcionamento. “Tem que reabrir. Nós vamos morrer de fome. A fome mata. É um apelo que faço aos governadores: revejam essa política.” 

*Com informações da CNN Brasil 

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