Preso pela PF, Baldy pede licença de cargo de secretário de Transporte

Em nota, governo estadual destaca competência e postura idônea de Alexandre Baldy e informa que o secretário executivo Paulo Galli comandará temporariamente a pasta| Foto: Reprodução/ Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Postado em: 07-08-2020 às 08h35
Por: Redação
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Em nota, governo estadual destaca competência e postura idônea de Alexandre Baldy e informa que o secretário executivo Paulo Galli comandará temporariamente a pasta| Foto: Reprodução/ Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Eduardo Marques*

O secretário de Transportes do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, preso nessa quinta-feira (6) durante a Operação Dardanários, da Polícia Federal (PF), na capital paulista, pediu licença de 30 dias do cargo. Segundo o governo do estado de São Paulo, o secretário afasta-se da administração estadual para se concentrar exclusivamente em sua defesa. 

“À frente da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, Baldy retomou obras de mobilidade, garantiu a renovação da frota de ônibus intermunicipais e acelerou a construção de cinco estações do Metrô. Alexandre Baldy tem demonstrado competência, dedicação e postura idônea no exercício da sua função no governo de São Paulo”, diz nota do Palácio dos Bandeirantes.

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A Secretaria dos Transportes Metropolitanos passará a ser comandada temporariamente pelo secretário executivo, Paulo Galli.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a Operação Dardanários é desdobramento das operações Fatura Exposta e SOS, que apuram desvios de recursos do estado do Rio de Janeiro repassados para a organização social (OS) Pró-Saúde, que administrou diversos hospitais no Rio de Janeiro e outras localidades do país.

O MPF informou que, a partir da colaboração premiada de ex-diretores da OS, foi possível concluir como era feito o pagamento de vantagens indevidas para agentes que pudessem interceder em favor dela nos recebimentos do contrato de gestão do Hospital de Urgência da Região Sudoeste (HURSO), em Goiânia, administrado pela Pró-Saúde entre 2010 e 2017.

Defesa

A defesa do ex-deputado federal classificou a prisão como “descabida, desnecessária e exagerada”. Por meio de nota divulgada pela assessoria de comunicação do secretário, a defesa de Baldy ressalta que a prisão envolve fatos ocorridos em 2013, em Goiás, dos quais Alexandre sequer participou.

“Alexandre Baldy tem sua vida pautada pelo trabalho, correção e retidão. Foi desnecessário e exagerado determinar uma prisão por fatos de 2013, ocorridos em Goiás, dos quais Alexandre sequer participou. Alexandre sempre esteve à disposição para esclarecer qualquer questão, jamais havendo sido questionado ou interrogado, com todos os seus bens declarados, inclusive os que são mencionados nesta situação. A medida é descabida e as providências para a sua revogação serão tomadas”, afirma o comunicado na íntegra. 

*Com informações da Agência Brasil 

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