Câmara analisará projeto que libera funcionamento do Conselho de Ética

As reuniões do Conselho de Ética podem acontecer por meio de videoconferência/ Foto: Reprodução

Postado em: 07-09-2020 às 16h31
Por: Redação
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As reuniões do Conselho de Ética podem acontecer por meio de videoconferência/ Foto: Reprodução

A
Câmara dos Deputados pode analisar nesta quarta-feira (9) projeto de resolução
que permite o funcionamento do Conselho de Ética durante o estado de calamidade
pública decretado por causa da covid-19. A sessão do plenário está marcada para
as 10h30.Com a reabertura, o colegiado deve
analisar o pedido de representação contra a deputada Flordelis (PSD-RJ),
acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo.
Ele foi morto a tiros em junho do ano passado, em Niterói, região metropolitana
do Rio de Janeiro.

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Como
as atividades presenciais da Câmara estão suspensas desde março, em razão da
pandemia do novo coronavírus, o corregedor, deputado Paulo Bengtson (PTB-PA),
apresentou um projeto de resolução para permitir a realização das reuniões do
Conselho de Ética por meio de videoconferência.

Segundo
decisão da Mesa Diretora, a continuidade dos trabalhos legislativos,
possibilitada pelo sistema, “mostrou a necessidade da eventual retomada das
reuniões das comissões para deliberar sobre matérias inadiáveis”.

O
texto que será analisado também prevê que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), possa autorizar o funcionamento de outras comissões permanentes ou
temporárias, a depender de condições técnicas e operacionais e da evolução da
pandemia de covid-19. Essa liberação também depende do consenso entre os
líderes partidários e pode permitir a retomada das atividades da Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) e a comissão que analisará a reforma
administrativa. 

Nas
reuniões presenciais, os colegiados deverão observar critérios de
distanciamento social, permitindo-se a presença nos plenários de um máximo de
25% dos integrantes.O Conselho de Ética é formado por 42 deputados (21
titulares e 21 suplentes). Após o recebimento da representação pelo coleiado, o
regimento interno da Câmara determina o prazo de cinco sessões ordinárias para
que Flordelis apresente sua defesa por escrito.

Caberá
ao presidente do colegiado, Juscelino Filho (DEM-MA), definir o relator a
partir de um sorteio de uma lista tríplice, da qual são excluídos os deputados
do mesmo partido e do mesmo estado do alvo da representação. Após a definição,
o relator terá dez dias para apresentar um parecer no qual deverá recomendar o
seguimento ou o arquivamento do processo.

(Agência
Brasil)

 

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