Defensoria cria observatório sobre intolerância política contra mulher

Objetivo é coletar dados ocorridos durante o período eleitoral de 2020/ Foto: Reprodução

Postado em: 09-11-2020 às 13h38
Por: Jyeniffer Taveira Silva
Imagem Ilustrando a Notícia: Defensoria cria observatório sobre intolerância política contra mulher
Objetivo é coletar dados ocorridos durante o período eleitoral de 2020/ Foto: Reprodução

A
Defensoria Pública do Rio de Janeiro e o Instituto Alziras lançaram na 
sexta-feira (6) o Observatório da Intolerância Política. Hoje (9), a Defensoria
iniciou uma campanha de conscientização em suas redes sociais contra a
violência política de gênero.

O
objetivo é coletar dados sobre os casos de violência e intolerância política,
principalmente contra mulheres, ocorridos durante o período eleitoral de 2020,
no estado do Rio de Janeiro e, a partir daí, produzir um estudo que colabore
para o enfrentamento desse problema social.

O
trabalho conta com a articulação da ouvidoria e dos núcleos de Defesa das
Mulheres, da Diversidade Sexual e de Combate ao Racismo do órgão. A coleta de
dados para o observatório será feita por meio de questionário, que pode ser
preenchido por eleitora/cidadã; candidata ou ativista/militante.

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Os
relatos serão transformados em dados estatísticos, sendo vedado o uso de modo
individual, que possa identificar quem responde. Além do questionário, o
formulário também traz informações sobre todos os canais de atendimento da
Defensoria, caso haja interesse na assistência jurídica.

“A
criação do Observatório é fruto de uma sugestão do Instituto Alziras à
Ouvidoria, para que acompanhássemos de perto o problema da intolerância e
violência política nas eleições, em especial contra mulheres, pessoas negras,
LGBTs e determinados perfis ideológicos. Como a Defensoria é ‘instrumento e
expressão do regime democrático’, como diz nossa Constituição, aceitamos a
sugestão prontamente”, disse o ouvidor-geral, Guilherme Pimentel, em nota.

Para
registrar um caso de violência/intolerância política, basta entrar no site da Defensoria.

Agência Brasil

 

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