Confira quais os políticos de Goiás mais se destacaram em 2020

Nathan Sampaio

O ano de 2020 foi considerado um ano atípico, já que foi um
período de enfrentamento a uma das piores epidemias da história. Porém, além
dos problemas causados pela covid-19, também foi o ano de eleição que escolheu
novos prefeitos e vereadores para a cidades brasileiras. Este evento abriu
espaço para que muitos políticos se destacassem ainda mais. Por isso, O Hoje
separou 10, entre os diversos políticos, que mais se destacaram durante 2020,
dentro ou fora da campanha.

1. Iris Rezende

O atual prefeito de Goiânia, Iris
Rezende (MDB), afirmou que 2020 foi seu último ano como político, o que o torna
parte dessa lista, já que ele soma mais de 70 anos de trabalho político voltado para Goiás.

Iris deixará, inclusive, o
mandato de prefeito com dinheiro no caixa e com 67,5% de aprovação dos
eleitores, de acordo com uma pesquisa do Grupom, uma das últimas divulgadas
sobre o tema. As últimas semanas foram marcadas por homenagens ao atual
prefeito de Goiânia.

2. Jorge Kajuru

O senador de Goiás Jorge Kajuru (Cidadania),
apesar de polêmico, foi, sem dúvida, um dos parlamentares goianos que mais se
movimentaram, exercendo seu mandato durante 2020.

Enquanto Luiz do Carmo (MDB) teve
um registro módico neste ano e Vanderlan Cardoso (PSD) se dividiu entre
parlamentar e candidato a prefeito de Goiânia, Kajuru acompanhou e cobriu os
principais temas referentes ao seu trabalho diariamente, trazendo em suas redes
sociais pontuações importantes sobre o que estava acontecendo em Brasília e no
Brasil, mesmo passando por duas cirurgias de transplante de córnea.

3. Major Vitor Hugo

Em 2018 o Major Vitor Hugo (PSL),
candidato a deputado federal, ficou longe de ser um dos mais votados, apesar
disso, ele conseguiu uma cadeira na Câmara em Brasília graças ao quociente
eleitoral. Dois anos depois, o parlamentar é uma importante peça entre os
players políticos do Distrito Federal.

Atualmente, Vitor Hugo, que
nasceu na Bahia e foi criado no Rio de Janeiro, chegou a atuar como líder do
governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, um grande salto para um candidato
que teve um resultado pouco expressivo nas urnas.

4. Fabrício Rosa

Candidato a vereador pelo Partido
Socialismo e Liberdade (PSOL), Fabrício Rosa é político, policial rodoviário
federal e assumidamente homossexual. Apesar de não ter sido eleito (já que seu
partido não alcançou o mínimo de 18 mil votos exigidos para conseguir uma
cadeira na Câmara Municipal), ele foi um dos mais votados em Goiânia.

Com 4299 votos, Fabrício ficou
entre os 13 candidatos mais votados. Seu trabalho foi importante dentro do
cenário da campanha política na capital, já que fez parte da esquerda que se
destacou com relevância na disputa.

5. Isaías Ribeiro

Político “estreante”, o pastor
evangélico Isaías Ribeiro (Republicanos) foi o vereador mais votado de Goiânia,
com 9.323 votos, ganhou espaço na lista por nunca ter exercido um mandato, mas,
mesmo assim, conseguido liderar como candidato mais votado.

Nascido no estado do Rio de
Janeiro e morando em Goiânia há dez anos, o pastor afirmou que sempre “atuou
desenvolvendo os mais variados trabalhos sociais junto a comunidades carentes,
especialmente ações voltadas ao público idoso”, onde se busca promover a
qualidade de vida e o bem-estar social. “Sempre trabalhei na política, nos
bastidores, em coordenação”, garantiu Isaías.

6. Dra. Cristina

Passando por diversos obstáculos
durante 2020, a vereadora Dra. Cristina (PL) enfrentou na Justiça pelo direito
de se candidatar mesmo com partido apoiando a coligação de Maguito Vilela (MDB).
Algo comum que acontece em campanhas é o fato de um político se candidatar a
prefeito/governador/presidente para dar repercussão e o seu partido acabar
apoiando outro candidato mais forte, para somar votos.

Apesar disso, Dra. Cristina foi
contra essa manobra e lutou até o fim para que sua candidatura fosse
reconhecida. Apesar de todo imbróglio, a candidata ainda conseguiu arrematar
mais de 18 mil votos e ficar à frente de outros seis candidatos.

7. Gustavo Gayer

Outro político “estreante”, e
também polêmico na disputa, foi o blogueiro e empresário Gustavo Gayer (DC),
que após se tornar mais conhecido por aparecer no programa Fantástico, da TV
Globo, criticando um protesto de enfermeiros no Distrito Federal por achar que
o ato era falso, decidiu se candidatar a prefeito de Goiânia.

Sem tempo de TV, sem expressão
nas pesquisas, sem coligações e, aparentemente, sem financiadores, Gayer
conquistou mais de 45 mil votos dos eleitores goianos, o 4º candidato mais
votado.

8. Adriana Accorsi

Candidata do Partido dos
Trabalhadores (PT), a deputada estadual Adriana Accorsi se candidatou a
prefeitura de Goiânia e ficou em terceiro lugar na disputa. Apesar da “medalha
de bronze” nas eleições, a candidata de esquerda enfrentou duramente embate
contra a maioria dos candidatos, que são homens, e que representam, em maioria,
a direita, de acordo com os partidos os quais são filiados.

Após as eleições, Adriana e sua
família ainda foram ameaçadas de morte, mas a parlamentar divulgou o fato e
disse que procurou ao Justiça para encontrar o responsável pelas ameaças.

9. Maguito Vilela

Prefeito eleito de Goiânia,
Maguito Vilela (MDB) faz parte da equipe de políticos que se destacou em Goiás
por, desafortunadamente, contrair covid-19 durante a campanha eleitoral, ser
internado em estado grave e, mesmo assim, ser eleito. Tal fato fez Maguito ser
conhecido nacionalmente, já que é o único prefeito eleito em uma situação
delicada como essa.

Atualmente, Maguito não possui
mais a doença em seu corpo, mas luta contra as consequências trazidas pelo
coronavírus.

10. Gustavo Mendanha

Reeleito o prefeito de Aparecida
de Goiânia com 95,81% dos votos válidos, Gustavo Mendanha (MDB) foi um destaque
nacional com o número que alcançou nas urnas ele se tornou o candidato com a
maior vitória proporcional do Brasil.

À imprensa, Mendanha afirmou que,
parte disso, foi por ter conduzido um bom trabalho de combate à pandemia de
Covid-19. Na eleição, disputaram à prefeitura de Aparecida a candidata Márcia
Caldas (Avante) e o candidato Bruno Felipe (PSOL).