‘Disque Combate à Corrupção 181’: canal resultou em 14 operações policiais, cita Governo de Goiás

Segundo governo, o serviço é pioneiro no Brasil é, no período, foram registrados 31 denúncias | Foto: Divulgação

Postado em: 04-01-2021 às 12h37
Por: Nielton Soares
Imagem Ilustrando a Notícia: ‘Disque Combate à Corrupção 181’: canal resultou em 14 operações policiais, cita Governo de Goiás
Segundo governo, o serviço é pioneiro no Brasil é, no período, foram registrados 31 denúncias | Foto: Divulgação

O governador Ronaldo Caiado (DEM)
comemorou o resultado do ‘Disque Combate à Corrupção 181’. Segundo ele, “Não
existe crime impune em Goiás” em todas as instâncias da segurança pública,
especialmente numa área em que nenhuma outra gestão atuou: o crime de colarinho
branco.

O serviço lançando em novembro de
2019, de acordo com balanço do governo, registrou 31 denúncias, sendo que 14
delas contribuíram para a realização de operações policiais. “Oferecemos
tranquilidade para que os goianos denunciem de forma anônima e, assim, nossos
policiais cumpram seu papel”, afirmou Caiado.

Já o titular da Secretaria de
Estado de Segurança Pública (SSP), Rodney Mirada, completa: “Trata-se de mais
um canal para que a sociedade nos ajude a descobrir quem esteja se beneficiando
ilegalmente de recursos públicos. Nossa meta é ter a população como parceira
nessa luta”, ressalta.

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Acerca das informações coletadas
até o momento por meio do telefone 181, o superintendente de Combate à
Corrupção e ao Crime Organizado, Alexandre Pinto Lourenço, explica que todas
são checadas no âmbito da Polícia Civil, a responsável pela ferramenta.

“A questão é que algumas
investigações ainda estão em andamento e outras estão por vir”, diz. “Essas 14
representam aquelas que vieram com narração substancial e já resultaram em
ações concretas”, completa, referindo-se às operações já deflagradas pelas
forças policiais.

Operações

Do canal, foram possíveis a realização
das operações “Cegueira Deliberada” e “Metástase”, segundo o superintendente.
Enquanto a primeira apurou desvios de recursos envolvendo o Departamento
Estadual de Trânsito (Detran-GO) e uma empresa responsável pela vistoria
veicular, a outra colocou na mira do então Grupo Especial de Combate à
Corrupção (Geccor) negociações ilícitas entre o Instituto de Assistência dos
Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) e um instituto médico responsável por
tratamento oncológico.

 

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