Governo de Goiás anuncia que investirá R$ 3 milhões para bolsas do Pró-Atleta

O programa irá oferecer 600 bolsas para esportistas que buscam vagas nas Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio (Japão) | Foto: Divulgação/Governo de Goiás

Postado em: 01-02-2021 às 10h00
Por: Nielton Soares
Imagem Ilustrando a Notícia: Governo de Goiás anuncia que investirá R$ 3 milhões para bolsas do Pró-Atleta
O programa irá oferecer 600 bolsas para esportistas que buscam vagas nas Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio (Japão) | Foto: Divulgação/Governo de Goiás

Da redação

O governador Ronaldo Caiado (DEM)
anunciou, na live de sexta-feira (29/1), o lançamento do Pró-Atleta 2021. O
programa de fomento ao esporte de alto rendimento, que oferece 600 bolsas,
pagará 12 parcelas este ano, fato inédito desde 2009, quando o formato atual
foi adotado. O investimento anual também será o maior até então, R$ 3 milhões.

“Temos feito um esforço, não
somente para manter os programas, mas para aprimorá-los. Hoje as pessoas sabem
onde e como o dinheiro público é aplicado”, afirma Caiado, ao relembrar em que
situação estavam os cofres estaduais em 2019 e os avanços obtidos depois que
foram implantadas as políticas de racionalização de gastos, transparência e
definição de prioridades.

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Para esta nova temporada do
Pró-Atleta, a lista dos beneficiários será a mesma que foi definida para o ano
passado, em modelo semelhante ao adotado pelo governo federal. A decisão de
manter a relação dos bolsistas se deu em face da interrupção do calendário
esportivo, a partir da chegada da pandemia de Covid-19 a Goiás, em março de
2020. Algumas modalidades não tiveram competições oficiais; outras retomaram
campeonatos no segundo semestre, o que não modificou os rankings de cada
esporte.

Para o secretário de Esporte e
Lazer de Goiás, Rafael Rahif, a manutenção traz benefícios para os
desportistas. “Tivemos um 2020 muito difícil, em razão da Covid-19, com vários
atletas que ficaram sem condições de treinar e competir. Com as 12 parcelas de
2021, o programa vai dar todo o suporte para eles investirem na preparação”,
ressalta.

Ano olímpico

Rahif ainda destaca que o
lançamento do programa em janeiro “vai ser de suma importância” para os atletas
que estão na disputa por vagas para as Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio,
como Raiza Goulão, do mountain bike, e Hélcio Luiz Jaime, do tiro com arco. Os
eventos serão realizados entre julho e agosto deste ano.

No vôlei sentado, cinco jogadoras
goianas participam de um training camp da seleção brasileira, em Aracaju (SE):
Adria Jesus, Jani Freitas, Pâmela Pereira, Nurya de Almeida e Gabrielle Marchi.
As quatro primeiras foram medalhistas de bronze nos Jogos do Rio de Janeiro, em
2016. Todas são bolsistas do Pró-Atleta.

“O programa é fundamental para os
atletas goianos de alto rendimento. Contamos com ele para chegar ao nosso
objetivo, que é a medalha de ouro em Tóquio”, diz Adria Jesus, que sonha com
mais um pódio paralímpico. O recurso, segundo a jogadora, auxilia nos custos
dos treinamentos, e possibilita aquisição de materiais esportivos,
suplementação alimentar, pagamento de academia, entre outros. “Sem o fomento do
Pró-Atleta, nossa realidade de preparação seria muito diferente”, detalha.

Programa

Os atletas contemplados pelo
programa são divididos em três categorias: estudantil, estadual e nacional. A
primeira faixa envolve 250 pessoas e concede uma bolsa no valor de R$ 250. O
nível intermediário abrange 300 atletas, que recebem parcelas de R$ 500. Por
fim, 50 integrantes da categoria nacional, que disputam as competições mais
importantes de suas modalidades, recebem o benefício mensal de R$ 750.

Assim como no ano passado, o
Pró-Atleta, em 2021, utilizará o sistema de cartão pagador do Banco do Brasil.
O beneficiário receberá o valor da bolsa diretamente neste cartão, que deverá
ser usado única e exclusivamente para o custeio com treinamentos e competições.

O valor debitado e o destino do
gasto irão diretamente para o sistema do programa. Os dados coletados serão
analisados e cruzados com as notas fiscais apresentadas pelos beneficiários.
Este modelo torna a prestação de contas mais ágil e transparente, o que
proporciona maior confiabilidade para o governo estadual na fiscalização da
aplicação dos recursos.

 

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