Criança que foi arrastada por cabo de aço recebe alta do hospital

A paciente chegou no hospital politraumatizada, com hemorragia e intubada

Postado em: 28-07-2021 às 16h43
Por: Victoria Lacerda
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A paciente chegou no hospital politraumatizada, com hemorragia e intubada | Foto: Reprodução

Ana Catriny de 9 anos, teve que passar por três cirurgias, uma nos braços, na mão e no tórax. Ela precisou ficar nove dias em um hospital Goiano, após ser arrastada por um cabo de aço de uma embarcação, em uma fazenda em São Simão. Segundo a família, no dia 13 de julho, Ana tentou ligar o motor de um barco, que estava ancorado, e acabou sendo puxada pelo guincho. Ela ficou gravemente ferida.

A menina estava brincando como qualquer outra criança logo após o almoço, quando foi convidada pelas avós para entrar em uma das lanchas ancoradas nas margens do lago. Já dentro do barco, a menina tentou demonstrar à avó que conseguia ligar o veículo, mas acidentalmente foi puxada pelo guincho da canoa, sofrendo um terrível acidente com diversas escoriações no rosto e cabeça, além de sérias lesões nos braços e tórax.

A bisavó e os primos de Ana Catriny conseguiram desmontar o motor do barco, com a ajuda de um caseiro do local, e salvar a criança a tempo de levá-la para o hospital mais próximo. “Minha prima conseguiu avisar o Samu sobre a gravidade do acidente e pediu para encontrá-los no meio do caminho, entre São Simão e Santa Helena, com intuito de levar Ana para Rio Verde, pois como a cidade é pequena, tínhamos medo de não ter estrutura para o caso dela”, conta a mãe Nayara Rodrigues dos Santos, que no momento do acidente estava em Goiânia a trabalho.

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A mãe e o pai contam que foram nove dias intermináveis de muito desespero. Nayara ainda está em Goiânia com a filha, e as avós materna e paterna, aguardando o retorno ao Hospital Santa Maria para novas consultas de acompanhamento do quadro. “Eu tenho que agradecer primeiro a Deus e depois à equipe médica e multidisciplinar, porque cuidaram do caso da minha filha com muito amor. Enquanto ela estava na UTI, cada um dos profissionais estava o tempo inteiro focado na Ana”, completa.

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