Você tem uma pet gestante? Então anote as dicas!

Comac divulga orientações e cuidados especiais com cadelas e gatas prenhas

Postado em: 18-05-2017 às 06h40
Por: Sheyla Sousa
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Comac divulga orientações e cuidados especiais com cadelas e gatas prenhas

Você já parou para pensar em quantos cuidados as mulheres devem ter antes, durante e após a gestação? Muitas das orientações dadas às mulheres gestantes servem também para os cuidados com cadelas e gatas prenhas. O acompanhamento médico, por exemplo, é indicado em todas as fases da gravidez, tanto para mulheres, como também para animais.

FASE 1 – PRÉ-GESTACIONAL

No mundo dos animais, o cuidado veterinário é altamente recomendado também nesta fase. “A avaliação deste profissional, em uma fase preparatória, analisa itens, como vermifugação, estado nutricional, protocolo vacinal e condições de saúde gerais do animal”, comenta Fernanda Marques, médica veterinária, membro da Comissão de Animais de Companhia (Comac) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos Para Saúde Animal (Sindan) e gerente de marketing da Vetnil.

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FASE 2 – DURANTE A GESTAÇÃO

Quando a cadela/gata já está prenha, é normal que ela mude seu comportamento habitual, aumente ou diminua seu apetite, seus mamilos aumentem e mudem de cor, e também reduza a realização de atividade física. Estes são alguns dos primeiros sinais de quando a pet está prenha. Nesta etapa, é fundamental evitar qualquer tipo de estresse ao animal e atentar-se aos cuidados com a nutrição. “Em muitos casos, a suplementação é necessária já que as exigências nutricionais aumentam para manter a saúde da mãe e desenvolver o feto”, diz a veterinária.

Além disso, Fernanda destaca: “Um cuidado a que os tutores devem ficar atentos é quanto à medicação do animal. Antes do uso de qualquer produto, o médico veterinário deve ser avisado, inclusive sobre os medicamentos de uso corriqueiro como os antiparasitários externos”. Outro cuidado importante, é que a gravidez em pets também pode trazer riscos para a saúde delas, como estresse térmico ou deficiência de algum nutriente, e estes também são aspectos que serão analisados pelo especialista.  Os exercícios do pet podem continuar, mas, para serem benéficas ao animal, as caminhadas devem ser curtas, controladas e em temperatura agradável.

FASE 3 – O PARTO

Nessa hora, surge a dúvida: parto em casa ou no hospital veterinário? Existem muitos partos que acontecem naturalmente em casa. Entretanto o acompanhamento de um profissional é indicado em caso de alguma complicação durante o procedimento.

FASE 4 – PÓS-PARTO

Quando nascem os filhotes, é importante que a mãe esteja bem alimentada, em uma temperatura adequada a ela e aos filhotes. O tutor deve prestar atenção às mudanças de comportamento e continuar pedindo orientações ao veterinário para a nutrição balanceada dos animais. Caso a fêmea não esteja produzindo leite, é fundamental que seja oferecido um sucedâneo de leite apropriado para cães e gatos por um período de  30 a 45 dias (tempo estimado para amamentação).

FASE 5 – CASTRAÇÃO

A castração, hoje, é um procedimento seguro e corriqueiro nas clínicas veterinárias. Segundo Fernanda , caso o tutor não tenha interesse na reprodução da fêmea, o procedimento pode ser feito antes do primeiro cio, pois a prática reduz em até 90% a chance de ocorrência de câncer de mama na fase adulta. “As terapias hormonais são contraindicadas devido ao risco de efeitos secundários frequente”, diz a veterinária. “A castração é positiva em muitos aspectos, mas o tutor deve ter atenção ao manejo nutricional a fim de evitar o sobrepeso e até mesmo a obesidade nos animais”, finaliza a profissional. 

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