Conheça o caso da irmã que matou e mutilou o próprio irmão de 5 anos em ritual

Crime aconteceu na casa da família; mãe havia saído, deixando a irmã mais velha tomando conta do irmãozinho quando ocorreu o homicídio

Postado em: 18-10-2021 às 15h35
Por: Alexandre Paes
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Crime aconteceu na casa da família; mãe havia saído, deixando a irmã mais velha tomando conta do irmãozinho quando ocorreu o homicídio | Foto: Reprodução

Na noite do crime, no dia 4 de abril de 2019, vizinhos relataram terem ouvido “gritos de desespero” vindos da casa da família, no bairro Gabriel Pizza, na cidade de São Roque, no interior de São Paulo. O menino de 5 anos foi morto pela própria irmã.

A mãe, Daniela Cordeiro da Silva, disse à polícia que a jovem (irmã do garoto) se dava bem com o irmão, porém começou a apresentar um “comportamento alterado” na semana do crime. A criança foi encontrada com os olhos furados, com o pênis decepado e cercado por velas. Conforme a polícia, a jovem fez cortes pelo corpo do garoto e queimou algumas partes

Karina Aparecida da Silva Roque confessou o crime. Ela disse que estava em casa com o irmão, e contou em depoimento que o chamou para brincar no quarto quando o matou asfixiado com um travesseiro. O caso só foi descoberto quando a mãe dos irmãos chegou em casa e foi impedida de entrar. A mulher chamou um cunhado, que arrombou a porta, encontrando o menino morto com sinais de tortura na casa e cercado por velas no chão.

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A mãe disse na época que, apesar de desentendimentos corriqueiros de irmãos, os dois trocavam carinhos e se davam bem. “Ela dizia que iria cuidar dele como filho, tinha respeito, era um relacionamento de amor” comentou Daniela.

O corpo do menino passou por necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba. O Exame indicou que a criança estava morta quando sofreu a mutilação. Conforme a Polícia Civil, aparentemente a jovem teria usado um travesseiro para matar o irmão por asfixia e, em seguida, realizou a mutilação do corpo.

Vizinhos e parentes afirmam que ninguém mais voltou à casa da família desde o ocorrido. “Não tem como ficar lá”, disseram os moradores. Karina passou por audiência de custódia e foi mantida presa.

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