Após ofertas baixas, Paço quer vender folha de Goiânia por lance mínimo de 165 milhões

A Prefeitura de Goiânia bateu o martelo e publicou nesta segunda-feira (25/10) o edital para o pregão da folha de pagamento, para

Postado em: 25-10-2021 às 12h45
Por: Nielton Soares
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Processo para a realização do pregão foi feita por um Instituto, que irá receber comissão de 13%. Entenda | Foto: reprodução

A Prefeitura de Goiânia bateu o martelo e publicou nesta segunda-feira (25/10) o edital para o pregão da folha de pagamento, para o dia 8 de novembro. A previsão do Paço é receber o lance mínimo de R$ 165 milhões.

Anteriormente, quando estava chegando ao fim o contrato da Prefeitura com a Caixa Econômica Federal (CEF), a gestão de Rogério Cruz (Republicanos) recusou a oferta da mesma instituição para seguir com o serviço, em R$ 100 milhões.  A outra oferta foi do Banco do Brasil, de R$ 120 milhões, para ficar com a folha dos funcionários públicos municipais.

Porém, na época o Paço optou por contratar o Instituto Brasileiro de Tecnologia, Empreendedorismo e Gestão (BR TEC), que ficou responsável por um estudo de viabilidade, recebendo R$ 49 mil por um período de até seis meses preparar todos os procedimentos cabíveis para a escolha de uma instituição financeira, que faria a gestão dos ativos municipais. Nesse sentido, com uma comissão de 13% do valor arrecadado acima de R$ 100 milhões.

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O secretário de Finanças, Geraldo Lourenço, ao defender a contratação da BR TEC, justificou que o Paço não teria condições técnicas de realizar o levantamento do valor da folha. O que foi contestado por servidores de carreira. O titular da pasta chegou a acreditar que o valor ficaria bem maior, algo em torno de R$ 250 milhões.

Além dos ativos, a instituição financeira vencedora irá gerir a chave PIX da Prefeitura, administrar as aplicações financeiras do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Goiânia (GoianiaPrev) e a concessão de crédito consignado aos servidores municipais.

Instituto

A contração da instituição, que tem sede em Belo Horizonte (MG), foi marcada por polêmica, uma vez que possui experiência no tipo de serviço em municípios pequenas do Pará e do Maranhão.

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