Caiado se reúne com sindicatos e associações, que afirmam manter ato contra o governo
O governador Ronaldo Caiado (DEM) se reúne na manhã desta quinta-feira (28/10), no Palácio Pedro Ludovico, com representantes de sindicatos e associações
Por: Nielton Soares
O governador Ronaldo Caiado (DEM) se reúne na manhã desta quinta-feira (28/10), no Palácio Pedro Ludovico, com representantes de sindicatos e associações da Segurança Pública. Eles organizam um protesto exigindo o pagamento de reajuste salarial, a data-base. O ato está marcado para acontecer no período da tarde em frente à Assembleia Legislativa de Goiás (ALEGO).
No encontro com o governo, estiveram representantes do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público no Estado de Goiás (Sindipúblico) e da Associação dos Subtenentes e Sargentos de Goiás.
Os atos são principalmente de servidores lotados na secretária de Segurança Pública de Goiás (SSPGO). Dentre as reivindicações, estão o pagamento da data-base e reposição salarial referente aos anos de 2015, 2018, 2019 e 2020. O Sindipúblico informou que o Estado tem descumprido a data-base há 11 anos.
E o governo anteriormente já havia declarado que não havia recursos para atender financeiramente os servidores públicos, o que agravou a cobrança pela data-base. Porém, entre as lideranças dos movimentos está havendo divergências sobre atos contra o governo.
A favor e contra
Dois parlamentares da Câmara Municipal de Goiânia ligados à segurança pública, por exemplo, um é contra a realização das manifestações e outro a favor. O vereador Sargento Novandir (Republicanos) afirmou que irá participar do evento distribuindo água para os colegas, mas se posicionou contra a realização, defendendo o diálogo com o governo.
“Quero a apoiar os policiais. Agora os protestos e as manifestações não. Eu sou contrário esse tipo de situação, que no meu entendimento e pelo o que conheço o governador, isso não constrói, só destrói”, disse, acrescentando que não foi convidado para participar das negociações com o governo e alertou que tem preocupação dos policiais serem usados como “massa de manobra” para fins políticos.
Já o vereador Cabo Senna (Patriota) contou que os servidores da segurança tentaram por meses um diálogo com o governador e não foram atendidos. Acerca dos protestos, ele assegurou que a assembleia programada irá acontecer.
“Tudo que for discutido lá, entre governo e entidade, tem que ser de forma obrigatória levado para a assembleia geral, quando você convoca a assembleia geral, os presidentes não tem mais poder sobre ela, e sim toda a assembleia”, esclarece.